Auxílio emergencial será prorrogado, afirma Guedes

Ministro da Economia afirma que colega da Cidadania, João Roma, vai prorrogar o auxílio, sem entrar em detalhes

Ministro da Economia afirma que colega da Cidadania, João Roma, vai prorrogar o auxílio, sem entrar em detalhes
Foto: Reprodução: iG Minas Gerais
Ministro da Economia afirma que colega da Cidadania, João Roma, vai prorrogar o auxílio, sem entrar em detalhes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira que o auxílio emergencial será estendido pelo ministro da Cidadania, João Roma. As declarações foram feitas numa cerimônia no Palácio do Planalto, mas Guedes não entrou em detalhes. Essa é a primeira vez que o ministro reconhece que o auxílio poderá ser prorrogado.

Quase uma hora depois, a assessoria de imprensa do Ministério da Economia esclareceu que Guedes se referia ao Auxílio Brasil, programa do governo que irá substituir o Bolsa Família.

"O ministro Tarcísio (de Freitas, da Infraestrutura) vai vender mais 22 aeroportos. O ministro Rogério Marinho (do Desenvolvimento Regional) vai concluir as obras. O ministro João Roma vai estender o auxílio emergencial. Nós somos um time remando pelo Brasil", disse Guedes, ao discursar em um evento sobre a Cédula de Produto Rural (CPR) Verde.

"O Ministério da Economia esclarece que o governo quer estender a proteção aos cidadãos em situação de vulnerabilidade com o novo programa social Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. No contexto de explicar de onde sairão os recursos para financiar essa expansão de gastos, o ministro Paulo Guedes citou a necessidade de aprovação da Reforma do Imposto de Renda e também da PEC dos precatórios no Congresso Nacional. Em sua fala durante o evento de comemoração dos 1.000 dias de governo no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira, o ministro falou em 'Auxílio Emergencial' em vez de 'Auxílio Brasil'", disse a assessoria em nota.

Como o GLOBO mostrou, o governo estuda prorrogar o auxílio emergencial, que tem a última parcela prevista para outubro. O objetivo seria não deixar sem renda 25 milhões de trabalhadores informais que atualmente recebem o benefício criado por conta da pandemia de Covid-19.

 Segundo interlocutores do governo, ainda não está definido o número de parcelas e nem o valor. Atualmente, o benefício está sendo pago em três valores, a depender da composição familiar: R$ 150, R$ 250 e R$ 375.