Comissão deve aprovar reforma administrativa nesta semana, diz Lira

Presidente da Câmara diz que quer agilidade na tramitação do tema e colocou o assunto como uma das prioridades da semana

Foto: Reprodução: iG Minas Gerais
Lira quer agilizar tramitação da matéria na Câmara e aprovar proposta até o fim deste ano

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou nesta segunda-feira (20) que pretende pressionar a comissão que estuda a PEC da Reforma Administrativa para agilizar a tramitação da matéria na Casa. Segundo Lira, a votação da proposta na comissão deve ocorrer nesta semana.

"Tem alguns ajustes que precisam ser feitos no texto da reforma, me disseram, e se não fizer para votar amanhã, pode ser na quarta-feira, 20", disse Lira.

A proposta chegou a ser apresentada na última semana, mas deputados pediram que o relator, Arthur Maia (DEM-BA), fizesse alterações no texto principal. Arthur Lira ressaltou ser necessário uma discussão minuciosa sobre o tema e acredita que deverá ter cautela nas negociações para obter o número de votos necessários.

"Melhor que faça com tranquilidade do que está sendo votado, que é garantindo sempre aquilo que a gente disse que é partindo do princípio que não se mexe em direito adquirido e que faça um desenho mais previsível para o futuro", afirmou.

"Nem tudo é como a gente quer. Importante que o relator entregue o texto, que esse texto possa ser discutido, porque é um tema que a gente precisa de 308 votos no plenário. Fazer o máximo de esforço para que não tenha nenhum tipo de versão. Cada partido tem seu líder e a reunião será para justamente isso, afinar a discussão toda para que chegue redondo na comissão e que venha ao plenário", completou Lira.

Em entrevista aos jornalistas, o presidente da Câmara ainda colocou a polêmica dos precatórios como prioridade nesta semana. Lira deverá se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), nesta segunda-feira para definir o apoio à proposta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU) que estabelece um teto máximo para dívidas judiciais em 2022.