Greve dos caminhoneiros: empresas se preparam para fugir de possível paralisação
Empresas aumentam frota própria e adotam tarifa flexível
Aumento da frota própria, planos de contingência e frete flexível são as estratégias que as empresas vêm adotando para se protegerem contra risco de greves de caminhoneiros. As medidas passaram a fazer parte da rotina das companhias desde a paralisação de 2018, que se estendeu por dez dias e causou desabastecimento no país.
Na avaliação do empresariado, porém, as medidas preventivas adotadas para fugir das falhas no transporte aumentam os custos das companhias e prejudicam a imagem do país no exterior. Além disso, trazem de volta a necessidade de discutir a dependência excessiva no Brasil do transporte rodoviário.
Ao longo da última semana, a indústria acompanhou com apreensão os bloqueios nas estradas. Veja quais mudanças as empresas estão fazendo na negociação com transportadoras para fugir do risco de falha no transporte por protestos de caminhoneiros.