Amazon vai pagar faculdade para filhos de mais de 750 mil funcionários
O investimento previsto para o programa é 1,2 bilhão de dólares até 2025
A Amazon anunciou na quinta-feira que pretende arcar com a mensalidade das faculdades dos funcionários e também pretende financiar a retirada de diplomas de ensino médio e certificados de proficiência em inglês. A medida começa a vale em janeiro de 2022, e deve atingir 750 mil pessoas que atuam na companhia nos Estados Unidos. O investimento previsto para o programa é 1,2 bilhão de dólares até 2025.
"A Amazon é agora a maior criadora de empregos nos EUA e sabemos que investir em treinamento gratuito de habilidades para nossas equipes pode ter um grande impacto para centenas de milhares de famílias em todo o país. Lançamos o Career Choice há quase 10 anos para ajudar a remover as maiores barreiras à educação continuada, o tempo e o dinheiro, e agora estamos expandindo ainda mais para pagar a mensalidade integral e adicionar várias novas oportunidades de estudo", ressaltou Dave Clark, CEO da organização Worldwide Consumer da Amazon, em comunicado.
Empresas dos Estados Unidos estão expandindo benefícios e incentivos para atrair os funcionários de volta ao mercado de trabalho após um período de escassez. Especialistas ouvidos pela agência de notícias BBC, explicam que o fato de muitos terem deixando o mercado de trabalho durante a pandemia; as preocupações persistentes com a Covid e a falta de creches prolongam a falta de mão de obra.
Entre as empresas que investiu em benefícios está o Walmart, que também anunicou o pagamento das mensalidades e livros para seus funcionários horistas, com cerca de 1,5 milhão de pessoas elegíveis. A Target informou que vai oferecer cursos de graduação gratuitos para mais de 340 mil trabalhadores.Há companhias que também aumentaram os salários iniciais ou ofereceram bônus, e outras, como o McDonald's, pedem que jovens de 14 e 15 anos se inscrevam nos processo seletivos.
De acordo com o Departamento do Trabalho dos EUA, as vagas de emprego atingiram um novo recorde de 10,9 milhões em julho, ultrapassando o número de desempregados em mais de dois milhões.