Bíblias do mercado veem Bolsonaro "preocupante" e "conspiracionista"; confira

Principais jornais de economia alertaram o mercado internacional sobre escalada golpista do presidente Jair Bolsonaro em meio a queda de popularidade.

Mercado financeiro de olho

Os ataques do presidente Jair Bolsonaro a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o questionamento sobre as eleições feitos neste feriado de 7 de setembro foram alertados ao capital internacional pelas "Bíblias" do mercado financeiro, entre elas os jornais Financial Times, The Economist e a agência Bloomberg.

O Antagonista

Bloomberg

A principal agência de notícias sobre mercando financeiro no mundo noticiou as críticas aos ministros da Suprema Corte e autoridades eleitorais. Além disso, fez questão de destacar que os atos acontecerem em meio ao derretimento da popularidade presidencial.

Redação 1Bilhão Educação Financeira

Financial Times

“Marchas pró-Bolsonaro põem Brasil em perigo” foi o título da matéria que tratou das manifestações do 7 de setembro. “Apesar da grande multidão esperada na terça-feira, que é feriado nacional no Brasil, a popularidade de Bolsonaro está diminuindo drasticamente, já que sua retórica antidemocrática tem assustado muitos apoiadores de outrora, especialmente aqueles na comunidade empresarial”, diz o texto.

Sophia Bernardes

Ainda no Financial Times

“A tensa atmosfera política alimenta temores de que os protestos possam desencadear violência ou de que os manifestantes possam invadir a Suprema Corte, numa réplica do ataque ao Capitólio dos Estados Unidos por partidários de Donald Trump neste ano”, informa o jornal.

Sophia Bernardes

The Economist

"Terrivelmente preocupante" diz a manchete do podcast do The Economist desta quarta (8) sobre as falas do presidente Jair Bolsonaro. O jornal também alerta para a escalada autoritária e para "teorias da conspiração" levantadas pelo presidente.

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