Cesta básica consome até 65% do salário mínimo; veja comparações
Levantamento é feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE)
A alta da inflação já pode ser sentida no bolso e no prato das famílias brasileiras. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o preço da cesta básica consome até 65% do salário mínimo, hoje, em R$ 1,1 mil.
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA), do DIEESE, foi realizada em 17 estados brasileiros e permite a comparação de custos dos principais alimentos básicos consumidos pela população. De acordo com o levantamento, considerando o valor dos alimentos e os altos reajustes inflacionários, o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 5.583,90, mais de cinco vezes o piso salarial praticado atualmente.
A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$ 664,67), seguida por Florianópolis (R$ 659,00), São Paulo (R$ 650,50) e Rio de Janeiro (R$ 634,18). Mesmo em Aracaju, onde o custo é mais baixo (R$ 456,40), o valor representa um gasto de 44,86% do salário mínimo.
Em um ano, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu mais de 10% em todas as cidades que fazem parte do levantamento. A maior alta foi registrada em Brasília, com aumento de 34,13%. Hoje, o preço de uma cesta básica na capital federal é de R$ 594,59.
Confira abaixo o preço da cesta básica nas 17 cidades do levantamento: