Nesta terça-feira (31) o Ministério da Economia enviou o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso Nacional e propôs o aumento do salário mínimo de R$ 1.100 para R$ 1.169. Consequentemente, os benefícios previdenciários também sofrerão reajuste. O teto do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), por exemplo, passará a ser de R$ 6.843 em 2022. Além disso, todos os benefícios devem sofrer reajuste médio de 6,2%.
Normalmente, esses casos acontecem com quem tem tempo de contribuição acima do máximo exigido. Em tese, quem contribuiu a vida toda pelo teto do INSS teria direito ao valor máximo na hora de receber sua aposentadoria, no entanto, os índices de correção aplicados aos valores do INSS mudaram muito ao longo dos anos
O cálculo da Previdência Social considera 60% da média de todos os salários + 2% por ano extra de contribuição que ultrapassar 20 anos, no caso dos homens, e 15 anos, no caso das mulheres. Para receber 100% de sua média salarial, os homens precisam contribuir durante 40 anos e mulheres 35.
É preciso ter 62 anos, no caso dos homens, e 57 anos, no caso das mulheres, em 2021. Para segurados inscritos pré-reforma, vale a regra de transição por pontos.