Felipe Salto, Diretor da IFI, recomenda que Bolsonaro vete o fundo eleitoral
O Diretor-Presidente da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, foi o convidado da Live do Brasil Econômico desta quinta-feira (5)
O Diretor-Presidente da Instituição Fiscal Independente, Felipe Salto, convidado da Live do Brasil Econômico desta quinta-feira (5), disse concordar com a existência de um fundo eleitoral público, para evitar conflito de interesses de possíveis doadores privados. No entanto, salienta a necessidade de um estudo a fim de baratear o custo dessas campanhas.
"Já existe o fundo partidário, os partidos recebem uma bolada enorme todos os anos. O ponto de partida para discutir o financiamento público seria um estudo de quanto se gasta com as campanhas na televisão, as filmagens. Se fosse apenar a câmera e o candidato, o custo seria mais baixo."
Em contrapartida, ele não observa espaço para esse debate agora, uma vez que os deputados querem aumentar o fundo, e não avaliar se ele está excessivo.
Como única solução, defendeu que o presidente Jair Bolsonaro vete o dispositivo.
"O caminho técnico recomendável é o veto. Se isso passar, cria-se um precedente que vai implicar a LDO da próxima eleição. Os parlamentares vão querer R$ 5,7 bilhões ou mais", explica.
Veja
O financiamento público de campanha também esteve em debate na edição desta quinta-feira, 5, do Brasil Econômico Ao Vivo. Confira um trecho da entrevista com Felipe Scudeler Salto, diretor-presidente da Instituição Fiscal Independente (IFI). #eleições #democracia #PortaliG pic.twitter.com/vGUWwTQngt
— Portal iG (@iG) August 5, 2021
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