Guedes confirma 3 meses a mais de auxílio emergencial; veja os critérios
Ministro voltou a prometer novos programas para empregabilidade
O ministro da economia, Paulo Guedes , afirmou nesta quarta-feira que a extensão de mais três meses do auxílio emergencial, e anúncio deve ser feito pelo presidente Jair Bolsonaro ainda nesta semana.
"Renovamos os programas bem sucedidos. Renovamos o BEm (programa de manutenção do emprego), renovamos o auxílio emergencial. Isso vai até agora, 31 de julho. O presidente deve anunciar, talvez ainda nesta semana, mais três meses de auxílio emergencial. Da mesma forma, vamos anunciar o BIP e o BIQ", declarou Guedes em reunião com industriais.
Os programas bônus de inclusão produtiva e bônus de incentivo à qualificação (BIP e BIQ) são ações que a equipe econômica vai lançar para fomentar o emprego dos jovens.
A expectativa de Guedes é de geração de 2 milhoes de vagas para jovens de 18 a 28 anos, com o governo pagando parte de uma bolsa, a ser complementada pelas empresas, também responsáveis pelo treinamento desses jovens.
O ministro também comentou sobre a alta da inflação, que definiu como um choque temporário ocasionado pela subida dos preços de alimentos e de energia. Ele ressaltou a aprovação da autonomia do Banco Central como um ponto relevante para evitar que esses impactos setoriais contaminem a economia.
"Nossa inflação deu um salto exatamente por comida e energia. Energia porque estão vindo com bandeiras novas, para evitar o racionamento lá na frente, está havendo uma racionalização do uso agora, e isso é um choque (para inflação)", disse.
O ministro ainda disse esperar que o Supremo Tribunal Federal ratifique a decisão do Congresso e mantenha a autonomia do Banco Cetral, que terá papel fundamental para impedir que o aumento transitório de preços vire permanente.
Critérios para receber o benefício
Pelas novas regras, o auxílio emergencial 2021 somente será transferido para as famílias com renda total de até três salários mínimos ao mês, desde que a renda por pessoa seja menor do que meio salário mínimo. As novas parcelas, de início, somente serão pagas para quem recebeu os pagamentos do ano passado.