Auxílio emergencial pode ultrapassar setembro e avançar até o fim da vacinação
Presidente do Sebrae, Carlos Melles, afirma que a informação é do ministro Paulo Guedes
Ontem (8) o governo
confirmou a prorrogação do auxílio emergencial
por mais dois meses, até setembro
. O Presidente do Sebrae, Carlos Melles, no entanto, afirmou que o benefício pode acompanhar o ritmo de vacinação
no país e garante que a informação é do ministro Paulo Guedes
, segundo a CNN Brasil.
Melles afirma que a estimativa para que a população esteja imune ao novo coronavírus é final de outubro. Guedes teria tratado do assunto em reunião na segunda-feira (7) com empresários.
A prorrogação por mais dois meses custará aos cofres públicos R$ 18 bilhões. Desse valor, R$ 11 bilhões seriam liberados por meio de créditos extraordinários e R$ 7 bilhões serão provenientes de sobras da atual rodada da assistência.
Os valores do benefício são de R$ 150 (para pessoas que moram sozinhas), R$ 250 (para famílias) e R$ 375 (para mães chefes de casa).
Até o Bolsa Família ser reformulado
A decisão de prorrogar o auxílio aumenta o tempo da equipe dos ministérios da Economia e Cidadania para planejar a reformulação do Bolsa Família, com valores médios parecidos com o auxílio emergencial. Membros do alto escalão do governo acredita que as mudanças no benefício podem ser um ponto positivo para Jair Bolsonaro na disputa das eleições do próximo ano.
A ideia, por ora, é ampliar o pagamento do programa, subindo de R$ 190 por mês para R$ 250 e que a cobertura fique próxima de 17 milhões ou 18 milhões de famílias. Atualmente, 14,6 milhões de famílias recebem a transferência de renda.
O critério para recebimento também mudaria. Atualmente, são cadastrados no CadÚnico aqueles que na faixa da pobreza, ou seja, tem rendimentos entre R$ 89,01 e R$ 178 por mês. A proposta do governo é aumentar o limite para R$ 201.