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Digitar valores pode ser um problema. Fique atento ao uso de pontos e de vírgulas. Imagine que você foi no dentista e ao invés de R$ 100,00, você digitou R$ 10.000,00, o valor não será compatível com as informações declaradas pelo profissional.
A maioria dos informes indica o campo onde o valor deve ser lançado na declaração. Basta seguir o que está no documento. No caso de erro no documento, peça para a empresa ou instituição responsável pelo documento corrigir o valor e gerar um novo informe.
Aluguel, trabalho temporário ou autônomo precisam ser informados, independentemente do valor. Se você declarar dependentes, não se esqueça de informar os eventuais rendimentos recebidos por eles, como aposentadoria, pensão alimentícia, bolsa de estudo ou estágio.
Casais que possuem um filho e declaram separadamente só podem colocá-lo como dependente na declaração de um dos cônjuges, por exemplo. A regra vale para demais dependentes.
Os gastos com saúde podem ser deduzidos integralmente do cálculo do IR, e por isso a fiscalização é maior neste caso. Fique atento e confira valores e datas destes informes.
De uma vez por todas: Apenas as contribuições feitas a planos do tipo PGBL, fundo de pensão estatal ou FAPI, lançadas na ficha "Pagamentos Efetuados", podem ser deduzidas do cálculo do IR. O VGBL deve ser declarado como uma aplicação financeira e seu saldo é informado na ficha "Bens e Direitos".
Todos os bens devem ser sempre declarados pelo valor pago na compra
O seu padrão de gastos deve ser compatível com a renda declarada. Imagine, você comprou um carro de R$ 200 mil, e declarou como rendimento um salário mínimo por mês. No mínimo estranho, não?