Saída da LG do setor de celulares afeta 400 funcionários em fábrica brasileira
Negociações entre funcionários da fábrica de Taubaté (SP) e a LG ainda não tiveram resultado
A LG
anunciou, nesta segunda-feira (5), que vai deixar o mercado de celulares
em todo o mundo
. No Brasil, a decisão afeta a fábrica
da empresa em Taubaté, no interior de São Paulo.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), a fábrica emprega cerca de mil funcionários , sendo 400 deles trabalhadores do setor de celulares.
Na semana passada, com os rumores de que a LG deixaria o mercado de smartphones , os funcionários entraram em greve. A decisão foi tomada na terça-feira (30), mesmo dia em que as negociações entre dirigentes sindicais e LG se iniciaram. Até então, o futuro dos 400 funcionários era incerto.
"Nesta primeira reunião, os representantes da empresa nos mostraram três cenários: a possibilidade de fechamento, reestruturação e venda do setor. Nossas negociações seguem para amparar os trabalhadores em qualquer um desses cenários", disse Cláudio Batista, presidente do Sindmetau, na ocasião. Neste dia, a LG ficou de apresentar aos funcionários uma proposta até esta sexta-feira (9).
Mesmo diante do anúncio oficial de fechamento da divisão de celulares
, o futuro dos 400 funcionários ainda segue incerto. De acordo com o G1, o Sindmetau disse que a LG ainda não informou aos funcionários sobre o impacto da decisão. O sindicato
afirmou, ainda, que tem reunião marcada com a direção da empresa nesta terça-feira (6).
Procurada, a LG ainda não se pronunciou sobre o assunto até a publicação desta matéria.