Imóveis residenciais ficam mais caros em 2020; veja metros quadrados mais caros

Crédito barato e busca por investimentos em cenário de juro baixo aquecem setor

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Preços dos imóveis residenciais ficaram mais altos em 2020, segundo FipeZap

Os preços de imóveis residenciais no país registraram alta de 3,67% em 2020, a primeira em quatro anos, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5) pelo FipeZap. O aumento decorre da maior procura por imóveis, impulsionada pela oferta de crédito imobiliário barata e pela busca de uma opção de investimento num cenário de juros baixos.

A alta ficou abaixo da projeção de inflação para o ano, de 4,38%, segundo dados do Boletim Focus do Banco Central, que reúne previsões de analistas de mercado . Em dezembro, o preço médio dos imóveis subiu 0,46%, mantendo a trajetória de alta do mês anterior.

O levantamento do FipeZap monitora a variação do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades. Entre as 16 capitais monitoradas, apenas Recife não registrou aumento nos valores. Brasília e Manaus lideram as altas, com avanço de 9,13% e 8,76% no ano.

O Rio de Janeiro foi onde os preços subiram menos: alta de 1,6% em 2020. Mas a cidade ainda mantém o status de abrigar o metro quadrado mais caro do país. Em dezembro, custava R$ 9.437, valor seguido de perto por São Paulo , onde os interessados em imóveis pagam R$ 9.329 por metro quadrado. Brasília vem em seguida, com R$ 7.985 por metro quadrado.

Valor do metro quadrado nas capitais

  • Rio de Janeiro: R$ 9.437;
  • São Paulo: R$ 9.329;
  • Brasília: R$ 7.985;
  • Florianópolis: R$ 7.419;
  • Vitória: R$ 7.109;
  • Belo Horizonte: R$ 6.908;
  • Curitiba: R$ 6.498;
  • Recife: R$ 6.212;
  • Porto Alegre: R$ 6.046;
  • Fortaleza: R$ 5.948;
  • Salvador: R$ 5.210;
  • Maceió: R$ 5.195;
  • Manaus: R$ 5.047;
  • João Pessoa: R$ 4.515;
  • Goiânia: R$ 4.483; e
  • Campo Grande: R$ 4.376.

Variação de preço em 2020

  • Brasília: 9,13%;
  • Manaus: 8,76%;
  • Curitiba: 8,10%;
  • Maceió: 7,90%;
  • Vitória: 7,46%;
  • Florianópolis: 7,02%;
  • Campo Grande: 5,91%;
  • Goiânia: 4,80%;
  • Belo Horizonte: 4,47%;
  • João Pessoa: 4,30%;
  • São Paulo: 3,79%;
  • Salvador: 3,61%;
  • Porto Alegre: 2,59%;
  • Fortaleza: 2,74%;
  • Rio de Janeiro: 1,60%; e
  • Recife: -0,38%.