Bolsonaro pede vida normal e rejeita nova ampliação do auxílio emergencial

Presidente caminhou na praia e se reuniu com grupo de pessoas aglomeradas em Praia Grande, litoral de São Paulo

Em aglomeração na praia, Bolsonaro pediu volta à vida normal e rejeitou nova ampliação do auxílio emergencial
Foto: Marcos Corrêa/PR - 03.12.2020
Em aglomeração na praia, Bolsonaro pediu volta à vida normal e rejeitou nova ampliação do auxílio emergencial

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (30), em vídeo transmitido em rede social, que o Brasil chegou ao limite de endividamento para combater a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), sugerindo que o  auxílio emergencial não será ampliado em 2021. Segundo ele, o Brasil precisa voltar à vida normal.

No vídeo, Bolsonaro caminha na praia até se encontrar com um grupo de pessoas aglomeradas, boa parte delas sem máscaras, e fala com apoiadores. O presidente também não usava máscara e teve contato direto com populares para fotos e cumprimentos em Praia Grande, litoral de São Paulo, onde ele passará a virada do ano.

"Estamos terminando um ano atípico, onde nós nos endividamos em mais de R$ 700 bilhões para conter a pandemia, dar o  auxílio emergencial para quem perdeu tudo. Os informais, em grande parte, perderam tudo, a renda foi a zero. Querem que a gente renove [o auxílio], mas a nossa capacidade de endividamento chegou ao limite", afirmou o presidente.

Falando sobre as  restrições adotadas em alguns estados por conta da recente alta de casos, o presidente disse que "A gente faz um apelo a alguns governadores que teimam em fechar tudo. Não deu certo, seis meses de lockdown não deram certo".

Bolsonaro também justificou a aglomeração que provocou nesta manhã: "Muitos vão falar que tem aglomeração, mas, como disse lá no começo: nós temos que enfrentar, tomar conta dos mais idosos, que têm comorbidades, e tocar a vida. E economia tem que andar de mão dada com a vida", defendeu.