Brasil deve manter auxílios e agilizar reformas, recomenda FMI
Relatório anual do Fundo aponta que medidas colaboraram para frear crise econômica em meio à pandemia de coronavírus
Por Brasil Econômico |
02/12/2020 17:00:23
Em relatório anual sobre a economia do Brasil divulgado nesta quarta-feira (02), o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou a extensão de pacotes de incentivos em meio a pandemia de Covid-19, como o auxílio emergencial, e agilidade na aprovação da reforma tributária.
A instituição avaliou que as medidas do Governo Federal contra o desemprego foram fundamentais para evitar uma queda mais acentuada do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2020, que, segundo o FMI, deve recuar 5,8%. De acordo com o relatório, a projeção para o ano que vem é de crescimento de 2,8% na economia brasileira.
O Fundo Monetário Internacional ressaltou que Brasil precisa reduzir gastos obrigatórios e aumentar o padrão de vida da população em 2021. Há ainda a recomendação para o Banco Central reduzir a taxa básica de juros, que atualmente está em 2% ao ano.
Fim do Auxílio Emergencial
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na última terça-feira (1º) que não irá estender o auxílio emergencial para 2021. Na ocasião, Bolsonaro disse que a prorrogação do benefício “é o caminho certo para o insucesso”.
A medida, criada para diminuir as dificuldades financeiras das famílias provocadas pelo desemprego, valerá até o dia 31 de dezembro. Atualmente o auxílio varia entre R$ 300 e R$ 600.