Tereza Cristina otimista com comércio entre Brasil e países árabes
Cooperação aumentaria exportações agrícolas brasileiras, também podendo trazer investimentos no país
Por Brasil Econômico |
Durante sua rápida participação no Fórum Econômico Brasil e Países Árabes , promovido pela Câmara Árabe na manhã desta quarta-feira (21), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina , afirmou que enxerga enorme potencial para o crescimento do comércio agrícola brasileiro com países árabes. O foco das novas relações é a qualidade e a segurança alimentar.
De acordo com a ministra, o histórico de cooperação entre as nações é longo, uma vez que o Brasil é o maior exportador de proteínas com certificado halal, ou seja, exporta com respeito às práticas requisitadas pelos muçulmanos.
Tereza Cristina aproveitou a oportunidade para exaltar a oportunidade única de focar os esforços econômicos em desenvolvimento sustentável, gerada pela reestruturação da economia após a pandemia do novo coronavírus. “A pandemia pôs à prova os limites dos sistemas sanitários e alimentares em todo o mundo.
Explicitou, ainda, a interdependência entre saúde e alimentação . "O momento, portanto, destaca a importância de construirmos sistemas agroalimentares sustentáveis e resilientes para garantir a sanidade dos alimentos".
Teresa Cristina acrescentou que crê na cooperação internacional como crucial no suprimento da demanda crescente de alimentos e fortalecimento da segurança alimentar do planeta.
Você viu?
De acordo com a versão da ministra, o Brasil, mesmo durante a crise da covid-19 , mostrou que consegue cumprir com seus compromissos internacionais. O país se consolidou como fornecedor global de alimentos de qualidade, mantendo preços competitivos e altos padrões técnicos e fitossanitários.
Tereza Cristina adicionou que deseja estabelecer uma parceria cada vez mais firme com os países árabes , a fim de renovar o compromisso. Segundo ela, o Brasil pode ser visto como “um sócio estável e confiável”.
E o potencial de expandir os comércios com os países árabes não é exclusivamente fruto do aumento das vendas de exportações tradicionais, como soja, carne e açúcar. De acordo com a ministra, há a possibilidade de exportar mais cacau, algodão e frutas, frescas e secas , para essas nações.
Entretanto, as importações de outros produtos têm aumentado nos últimos anos. É o caso dos pescados, produtos hortícolas e frutas .
Mas não somente as exportações fazem da parceria com os países árabes uma parceria promissora, a possibilidade de investimentos , "desde infraestrutura no Brasil até a instalação de empresas brasileiras do ramo agropecuário nos países árabes", também é um fator que anima, segundo a ministra.
Tereza Cristina alegou que pretende retomar a agenda de contatos internacionais presenciais o mais rápido possível, a fim de manter as relações e poder concretizar as novas oportunidades.