CNI: faturamento industrial volta, em agosto, aos níveis do período pré-pandemia
Segundo boletim divulgado nesta terça (6), vendas industriais cresceram 2,3% em agosto e acumulam, desde maio, uma alta de 37,8%. No entanto, números de 2019 ainda não foram superados
Por Brasil Econômico |
Segundo um boletim divulgado nesta terça-feira (6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) , o faturamento industrial voltou, em agosto, aos níveis do período pré-pandemia . O texto também destaca que o emprego industrial voltou a crescer e que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) retornou ao patamar anterior às medidas para conter o contágio da Covid-19 (Sars-CoV-2).
No entanto, os números de 2019 ainda não foram superados. Em agosto, as vendas industriais cresceram 2,3% e desde maio acumulam uma alta de 37,8%. Mesmo assim, por conta da queda de março e abril, o valor está 3,9% abaixo do registrado entre janeiro e agosto do ano passado.
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No primeiro crescimento apurado de 2020, o emprego na indústria de transformação subiu 1,9% em agosto em comparação a julho, depois do ajuste sazonal. Mas em comparação a agosto de 2019, houve uma queda de 2,9% e o acumulado sofreu uma queda de 2,7% ante o mesmo período de 2019.
As horas trabalhadas acumulam um crescimento de 25,1% desde maio e subiram 2,9% em agosto, mas ainda não retornou ao mesmo patamar pré-crise.
Segundo a CNI, o crescimento na massa salarial de 4,5% compensou a queda apurada no mês anterior, mas o indicador ainda está distante do patamar pré-pandemia , porque algumas empresas ainda estão suspendendo contratos ou reduzindo a jornada e o salário.
Acompanhando o crescimento da massa salarial, o rendimento médio real, que é pago aos trabalhadores, cresceu 2,8% em agosto em comparação a julho. O rendimento também é afetado por redução de jornada ou suspensão de contrato, o que faz com que também fique distante do patamar pré-pandemia.
Porém, na comparação com agosto de 2019, a queda é de 2,2%. A UCI de agosto alcançou 78,1%, segundo a CNI , e está no mesmo patamar que se situava antes da crise, mas 6 pontos percentuais acima de agosto de 2019.