Inquérito sorológico prova que acertamos ao proibir volta às aulas, diz Covas
Em coletiva, prefeito da cidade de São Paulo voltou a defender decisão e disse que próxima etapa, a ser realizada entre os dias 10 e 15 de setembro, é que definirá se retorno será ainda neste ano ou não
Por Brasil Econômico |
Nesta quinta-feira (27), o prefeito Bruno Covas (PSDB-SP), acompanhado do secretário da Saúde, Edson Aparecido, apresentou detalhes sobre mais uma etapa do Inquérito Sorológico realizado na cidade de São Paulo e voltou a apontar a decisão de proibir a reabertura de escolas na capital paulista como acertada.
"Em relação ao inquérito infantil, esta segunda fase mostra um leve aumento da quantidade de crianças já imunizadas, de 16,1% para 18,3%, e confirma alguns dados da primeira fase: 70% das crianças são assintomáticas e 25% moram em residências com pessoas com mais de 60 anos, grupo de maior risco da pandemia. Portanto, mostra o acerto da decisão da prefeitura em não autorizar o retorno às aulas no mês de setembro aqui na cidade", afirmou Covas .
Na sequência, ele revelou que a terceira fase do inquérito será realizada entre os dias 10 e 15 de setembro e vai abranger alunos das redes municipal, estadual e privada da cidade de São Paulo . Segundo o prefeito, será o resultado desta próxima análise que definirá se haverá ou não retorno às aulas neste ano.
Sem "segundo pico"
Sobre o quinto inquérito dos adultos, já na fase 4, o prefeito citou a confirmação de algumas tendências, como a maior incidência entre a população menos favorecida, preta e parda, com apenas o ensino fundamental e das classes D e E, jogando luz sobre a questão da desigualdade em São Paulo.
Porém, Covas ressaltou que houve manutenção do índice de prevalência em 11%: "isso reforça que a Prefeitura começou a promover flexibilização na cidade, as pessoas estão mantendo a preocupação, o controle e o respeito às normas, e a gente tem conseguido reabrir sem um segundo pico da doença".