Dono da Riachuelo defende 'nova CPMF' e diz que ela só desagrada sonegadores

Flávio Rocha lamentou "demonização" e "preconceito" com o novo tributo defendido pelo governo

Flávio Rocha, dono da Riachuelo, defende a 'nova CPMF'
Foto: Reprodução/Facebook
Flávio Rocha, dono da Riachuelo, defende a 'nova CPMF'

O empresário Flávio Rocha, dono da Riachuelo e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, é também um dos grandes defensores da 'nova CPMF', tributo sobre transações eletrônicas defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro, mas que sofre forte resistência do Congresso.

Para o dono da Riachuelo , o avanço da digitalização do comércio provocado pela pandemia é mais um incentivo para a criação do novo imposto sobre essas transações eletrônicas, o e-commerce. A 'nova CPMF' permitiria, segundo o governo, a desoneração da folha de pagamentos, algo também defendido pela equipe de Guedes.

À Folha de S.Paulo , Flávio Rocha lamenta a "demonização" e o "preconceito" enfrentados pela 'nova CPMF' e diz que "só quem não gostava desse imposto [a antiga CPMF] era o sonegador, porque ele é insonegável". Para o empresário, "o único argumento que está sobrando é esse de querer demonizar a CPMF".

O bolsonarista diz também que o debate sobre o tributo foi contaminado por preconceito e rejeição porque a CPMF é simples e não gera litígio. "É por isso que o país tem tributaristas bilionários. A CPMF não dá emprego a tributarista", simplifica.