Air France deve cortar 7,5 mil empregos devido à crise

No auge da crise da pandemia, a Air France perdia € 15 milhões por dia; A empresa espera que sua atividade retorne ao 'normal' só em 2024


Air France deve fazer demissão massiva em meio à crise
Foto: Divulgação
Air France deve fazer demissão massiva em meio à crise

A empresa aérea Air France-KLM planeja cortar mais de 7,5 mil empregos na França, enquanto o setor de aviação se recupera da crise provocada pela pandemia de Covid-19.


A segunda maior companhia aérea da Europa demitirá  6.560 funcionários da Air France. Além disso, vai cortar 1.020 empregos na linha doméstica da companhia, a Hop!, informou a Air France nesta sexta-feira (3).

Os cortes ocorrerão nos próximos três anos. A Air France espera cortar mais de 6 mil empregos até o final de 2022, de um total atual de 41 mil funcionários.

"A recuperação parece muito lenta", disse a empresa em nota, devido às incertezas da crise. A Air France também citou as restrições de viagens e a mudança da demanda dos clientes como possíveis causas de preocupação no futuro.

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No auge da crise da pandemia, a Air France teve movimento de queda econômica, perdendo € 15 milhões por dia. A empresa espera que sua atividade só retorne ao seu nível pré-pandemia em 2024.

Aposentadorias e  demissões voluntárias devem compensar cerca de metade dos desligamentos na Air France.

A empresa afirmou: "A Air France e a Hop! Estão trabalhando em conjunto com os sindicatos para implementar planos que priorizam saídas voluntárias, acordos de aposentadoria antecipada, além de mobilidade profissional e geográfica".

A Air France também disse que um "plano de reconstrução" mais amplo seria apresentado no final de julho, juntamente com um para o grupo mais amplo da Air France-KLM.

Membros e funcionários do sindicato realizaram protestos em vários locais em toda a França nesta sexta-feira, incluindo fora dos escritórios da empresa perto do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle.

O governo francês prometeu bilhões de euros para apoiar a Air France-KLM e o setor de aviação em geral, dada a queda na demanda por viagens devido às medidas de bloqueio relacionadas à pandemia.