Governo define regras para flexibilizar restrições de serviços não essenciais
Método criado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico estipula bandeiras vemelha, amarela e verde
Por Agência O Globo |
O governo estadual divulgou nesta quarta-feira (20) a criação de um sistema de classificação em três bandeiras (vermelha, amarela e verde) que norteará a flexibilização do isolamento social e a reabertura de serviços não essenciais no Rio de Janeiro.
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Sem estabelecer datas, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, afirmou que o objetivo é diminuir os níveis de restrição da quarentena, em um cálculo que levará em conta a curva de contaminação e a taxa de ocupação dos leitos dos hospitais. As classificações serão feitas semanalmente, sempre às sextas-feiras, em parceria com a Secretaria de Saúde, com base na análise de informações disponíveis.
O atual estágio de isolamento é representado pela bandeira vermelha, cujo protocolo permanecerá adotado enquanto a taxa de ocupação de leitos se mantiver superior a 90%. Quando a bandeira passar a ser amarela, com taxa de ocupação inferior a 90% e curva de contaminação em declínio, serão permitidas a reabertura de shoppings e de academias e a ampliação da capacidade de funcionamento de restaurantes para 50%, sempre mantendo a distância de 2 metros entre as mesas.
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Já a bandeira verde, com taxa de ocupação de leitos abaixo de 70% e curva de contaminação em declínio, indicará a volta à normalidade, sem restrições, com abertura de todos os locais turísticos e de lazer e todos os serviços restabelecidos, respeitando os protocolos de segurança e higiene.
"Após muitos debates definimos este plano. Precisamos dar alguma margem de previsibilidade ao mercado em geral, para os empreendedores individuais, indústrias e empresas. Resultados positivos nos indicadores mostram a oportunidade de flexibilização, assim como resultados negativos anunciam a necessidade do retorno ou de novas restrições", afirmou o secretário Lucas Tristão.
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"Apesar da criação das bandeiras, a decisão final sobre flexibilizar ou não as restrições será sempre do governador", completou.