Em Nova York, empresas podem manter home office após novo coronavírus

Com empregados em casa, gigantes passam a avaliar vantagens de custo e produtividade

Ao descobrir vantagens de home office, empresários questionam se manterão ou não escritórios em NY
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Ao descobrir vantagens de home office, empresários questionam se manterão ou não escritórios em NY


O The New York Times apontou hoje para empresas importantes de Manhattan, em Nova York, que devem continuar com o regime home office mesmo após a pandemia do novo coronavírus. Barclays, Halsted, JP Morgan Chase, Morgan Stanley e Nielsen, algumas das de maior nome do mercado econômico, são as que pensam em reestruturar modelo de trabalho.

Durante crise da Covid-19 , empresários conseguem visualizar melhor a eficiência do modelo home office e começam a avaliar vantagens a longo prazo, tanto na questão de produtividade como de custo.

Das empresas citadas, Barclays, JP Morgan Chase e Morgan Stanley afirmaram que não voltarão a trabalhar com o mesmo número de pessoas em regime presencial, mesmo quando for considerado seguro.

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A Nielsen também concluiu que o home office pode fazer parte do dia das pessoas. Com cerca de três mil empregados, a empresa afirmou que funcionários poderão fazer alternâncias e não precisarão passar tempo integral em escritório.

"Se você vem trabalhar na sua mesa do escritório, certamente pode fazer isso em casa", afirmou o chefe da empresa de dados, David Kenny.

É a primeira vez que os arranha-céus de Nova York ameaçam se esvaziar, já que é um dos grandes endereços e símbolos do mercado econômico norte-americano. Segundo o The New York Times, três das empresas informadas têm milhares de funcionários alocados em escritórios.

Sem os espaços físicos, as empresas deixarão de ter o curso de manutenção e de impostos, por exemplo, o que mudará drasticamente a economia.