Caso Backer: investigação ainda busca solução três meses depois
A Polícia Civil garante que as investigações do caso Backer não foram impactadas pela pandemia do novo coronavírus, mas análises seguem sendo feitas
Por Brasil Econômico |
Nesta semana, o inquérito sobre o caso da cervejaria Backer completa três meses. De acordo com a Polícia Civil , as investigações “estão caminhando para o final”, mas ainda não há uma data precisa para conclusão.
Em nota enviada ao G1, a polícia afirmou que análises ainda estão sendo feitas e anexadas ao inquérito , que já chega a 1700 páginas. “As análises em amostras de sangue e de cerveja ainda estão acontecendo. A PCMG não vai adiantar nenhum resultado, para não atrapalhar as investigações”, disse a polícia.
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42 pessoas são vítimas da intoxicação por dietilenoglicol , presente na cerveja, e 66 já prestaram depoimentos na 4ª Delegacia de Barreiro, em Belo Horizonte . Ainda ao G1, a Polícia Civil disse que a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) não impactou as investigações sobre o caso.
Auxílio médico
Em nota, a Backer afirmou que fez acordos com as famílias das vítimas e começou a pagar auxílio para tratamento médico, de acordo com os critérios fixados pela Justiça .
No último dia 19, porém, a Backer teve seus bens bloqueados em R$50 milhões o que, de acordo com a cervejaria, pode impactar nesses acordos. “A medida pode interromper o auxílio a quem já havia começado a receber ajuda financeira da empresa, inviabilizar o início do pagamento de acordos já celebrados e protelar negociações que se encontravam adiantadas", disse a empresa em nota ao G1.