Governo pagará 15 primeiros dias de afastamento de trabalhador com coronavírus
Medida faz parte de pacote anunciado pelo Ministério da Economia
Por Agência O Globo |
O governo anunciou que pagará os 15 primeiros dias de salário do trabalhador que tiver com a Covid-19. A medida, informada pelo Ministério da Economia, faz parte do conjunto de ações federais para reduzir os impactos da coronavírus.
Atualmente, os 15 primeiros dias de licença médica do trabalhador são pagos pela empresa. O restante é pago pelo INSS.
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Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou que a cobertura desses gastos pelo governo será limitada ao teto do Regime Geral de Previdência Social. Atualmente, o teto dos benefícios do INSS é de R$ 6.101,06.
Apesar de a medida já ter sido anunciada, os detalhes da ação só serão informados pelo Ministério da Economia, na sexta-feira. A medida valerá para quem tem carteira assinada e contribui para o INSS.
Além disso, o governo também informou que o atendimento virtual será reforçado, e que as agências manterão plantão reduzido apenas para orientação e esclarecimento quanto à forma de acesso aos canais de atendimento remoto.
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Governo também pagará parte dos salários de trabalhores com jornada reduzida
O Ministério da Economia anunciou também que o governo irá pagar parte dos salários de trabalhadores que tiverem os vencimentos reduzidos, durante a crise causada pelo coronavírus.
A medida terá um impacto de R$ 10 bilhões. A ação faz parte do pacote para reduzir os impactos do avanço da Covid-19, que já chega a R$ 179,6 bilhões.
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Todas as pessoas que recebem até dois salário
s mínimos (R$ 2.090) e tiverem redução de salário e jornada, receberão uma antecipação de 25% do que teriam direito mensalmente caso requererem o benefício do seguro-desemprego.
O objetivo é atender mais de 11 milhões de pessoas, a um custo de R$ 10 bilhões. Os recursos virão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).