Empresário que aplicou golpe da Telexfree será julgado nos Estados Unidos
No Brasil, Wanzeler é alvo de mais de 11 mil ações civis movidas por pessoas prejudicadas, três ações tributária, 15 ações penais e uma ação civil pública
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ) negou recurso do empresário Carlos Natanael Wanzeler contra ato do Ministério da Justiça que cancelou sua cidadania brasileira, por ter optado pela cidadania norte-americana.
Maia critica 'parte' do setor privado que defende a volta do "imposto do cheque"
Com isso, ele será julgado nos Estados Unidos, e não no Brasil, pelo esquema de pirâmide financeira conhecido por Telexfree , que resultou em prejuízo financeiro a milhares de pessoas.
No Brasil, Wanzeler é alvo de mais de 11 mil ações civis movidas por pessoas prejudicadas, três ações tributária, 15 ações penais e uma ação civil pública.
Economia brasileira cresceu 1,2% em 2019, aponta monitor do PIB da FGV
Nos Estados Unidos, o empresário responde a ação penal, com pedido de prisão feito em maio de 2014. Ele nega que tenha se refugiado no Brasil para fugir das autoridades norte-americanas.
Segundo a Constituição Federal, será declarada a perda de nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade. Wanzeler optou voluntariamente pela cidadania estrangeira antes da descoberta do golpe.
A defesa do réu alegou que ele adquiriu nacionalidade norte-americana como alternativa para conseguiu um visto de residente permanente para sua filha, e não para fugir da Justiça Brasileira.