Após histórico de exclusão, Abercrombie apresenta modelos plus-size e LGBTQ+
Até 2014, a Abercrombie sequer produzia roupas em tamanhos maiores; nova campanha trata, ainda, de temas como igualdade LBGTQ+ e de gênero
Por Brasil Econômico |
07/02/2020 10:12:11
A marca de roupas norte-americana Abercrombie & Fitch lançou uma campanha com modelos plus-size que trata de temas como empoderamento e igualdade LGBTQ+ e de gênero. A campanha vem após um longo histórico de exclusão gerado pela marca.
Em seu perfil no Twitter , a Abercrombie introduziu os modelos que estrelarão a campanha da fragrância Fierce, relançada em 2019. Além de modelos plus-size, a marca também traz ativistas, artistas e atletas influentes como Megan Rapinoe e Scout Bassett , atleta paralímpica.
INTRODUCING: THE FIERCE FAMILY
— Abercrombie & Fitch (@Abercrombie) February 6, 2020
There’s no one way to be Fierce. Discover six distinct scents, all related yet all uniquely different—each represented by a member of our amazing 2020 cast. #FACEYOURFIERCE pic.twitter.com/aSnG9iyWqg
Ao jornal britânico The Independent, a chefe de criação da Abercrombie & Fitch , Joanna Ewing, disse que a marca está “caminhando para um mundo de pertencimento, em vez de tentar se encaixar”.
{!$sinalizador_ad$!}
O histórico da Abercrombie
Com a nova campanha, a marca promete que seu objetivo é inspirar os clientes a se sentirem confiantes e confortáveis. Há alguns anos, porém, o posicionamento da companhia era bastante diferente.
Leia também: EUA condenam Abercrombie por não contratar muçulmana que usou véu em entrevista
Em 2006, a Abercrombie gerou polêmica depois de comentários feitos pelo então CEO da companhia, Mike Jeffries. Na ocasião, ele afirmou que a marca criava roupas para os “jovens americanos atraentes”.
“Em todas as escolas, existem jovens legais e populares, e também jovens não muito legais. Nós vamos atrás dos legais. Vamos atrás do garoto americano atraente com uma ótima atitude e muitos amigos. Muitas pessoas não pertencem [às nossas roupas] e não podem pertencer”, disse Jeffries ao Salon, em 2006. Até 2014, a marca sequer produzia roupas de tamanhos maiores .