Cesta básica ficou mais cara em 16 de 17 capitais pesquisadas; confira quais são
Apenas Aracaju (SE) teve queda no preço da cesta básica em 2019, aponta Dieese; maiores altas ocorreram em Vitória (ES), Goiânia (GO) e Recife (PE)
No ano passado, o preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais brasileiras que são analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A única capital analisada em que o custo da cesta básica caiu foi Aracaju , onde o acumulado em 12 meses foi negativo (-1,89%).
Inflação foi maior para famílias de baixa renda em 2019, diz FGV
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente, revelou que as altas mais expressivas
entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 ocorreram em Vitória (23,64%), Goiânia (16,94%), Recife (15,63%) e Natal
(12,41%). A menor alta foi em Salvador, onde o preço da cesta subiu 4,85%.
Dezembro
Considerando apenas o mês de dezembro , o preço da cesta básica subiu em todas as cidades . As maiores altas no mês foram identificadas em Goiânia (13,64%), Rio de Janeiro (13,51%) e Belo Horizonte (13,04%).
'Inflação do aluguel' sobe 7,3% neste ano, o dobro da inflação oficial
A cesta mais cara entre as capitais analisadas foi a do Rio de Janeiro
, que custava, em média, R$ 516,91. Em seguida, vieram Florianópolis (R$ 511,70) e São Paulo (R$ 506,50). Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 351,97) e Salvador (R$ 360,51).
A alta no preço da cesta básica em dezembro foi puxada principalmente pela carne bovina , cujo valor subiu em todas as capitais. As altas da carne em novembro e dezembro variaram entre 13,08% em Salvador e 27,83% no Rio de Janeiro .
Salário mínimo
Economistas projetam leve alta do PIB deste ano
Segundo o Dieese, com base na cesta mais cara do país, o valor do salário mínimo
em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 4.342,57
, ou 4,35 vezes o mínimo em vigor
no ano passado (R$ 998).