Bolsonaro diz que tendência é preço do combustível estabilizar após alta
Presidente afirmou que o impacto causado pela morte de Qassem Suleimani, general iraniano, na última sexta-feira (3), 'não foi grande' para o petróleo
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (6) que a "tendência" é que o preço do combustível estabilize, após uma alta causada pelo assassinato do general iraniano Qassem Suleimani em um bombardeio norte-americano, na última sexta-feira (3). De acordo com Bolsonaro, o impacto "não foi grande".
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"Graças a Deus, pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e Iraque, o general lá que não é general, e perdeu a vida, não houve... O impacto não foi grande. Foi 5%, passou para 3,5%, não sei como está hoje, em relação a antes do ataque. Mas a tendência é estabilizar", disse Bolsonaro , na saída do Palácio da Alvorada.
Na última sexta-feira, o presidente disse esperar que alta do preço do petróleo terminasse em 'poucos dias'.
Bolsonaro afirmou que uma reunião sobre o tema será realizada na tarde desta segunda-feira, mas disse que ainda não sabe se participará. O presidente ressaltou que outras questões afetam o preço do combustível e que o governo federal não é o único responsável:
"Está previsto (reunião) hoje, por volta de 16h. Se eu tiver a oportunidade, vou ver com o Bento (Albuquerque, ministro de Minas e Energia), se é o caso de eu comparecer, dada à gravidade do assunto. O que eu tenho falado para eles insistentemente (é que) tem que mostrar o preço total dos combustíveis levando em conta impostos federais, ICMS, o monopólio do transporte e de distribuição, a margem de lucro que existe na ponta, quanto custa o litro do combustível nas refinarias. Porque cai tudo no meu colo, parece que eu sou responsável por tudo. Alguns querem que eu tabele, não tem como tabelar, isso não existe, essa não é nossa política", garantiu.
O preço do barril de petróleo ultrapassou os US$ 70 em Londres pela primeira vez desde setembro. A disputa entre Estados Unidos e Irã está provocando temores de que um conflito mais amplo possa atrapalhar o abastecimento do Oriente Médio, que fornece quase um terço do petróleo do mundo.
Energia solar
Mais cedo, Bolsonaro afirmou que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), concordaram em colocar em votação um projeto de lei que proíbe a tributação da geração de energia solar , proposta que vem sendo estudada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
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Em vídeo publicado nas redes sociais no domingo, Bolsonaro já havia dito que era contra a taxação, mas ressaltou, no entanto, que a decisão é da Aneel, que é autônoma.