Black Friday: 6 dicas de especialistas para aproveitar a promoção com segurança
De boas práticas de segurança até busca por descontos, três especialistas dão dicas de como comprar na internet sem cair em golpes na Black Friday
Por Brasil Econômico |
24/10/2019 07:00:00
As vendas na internet durante a Black Friday devem subir em 2019 18% em comparação com o ano passado, segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Isso significa que o e-commerce deve faturar R$ 3,45 bilhões.
Aberta a temporada de compras: veja cinco dicas do Google para a Black Friday
Dentre os segmentos que deverão ser mais procurados em 2019 estão: informática
, eletrônicos, moda e acessórios e casa e decoração.
Os consumidores, porém, devem se preocupar em fazer as melhores compras , garantindo bons descontos e, principalmente, a segurança de seus dados.
Para isso, Rodrigo Camargo, head de moderação do Promobit, social commerce que reúne ofertas da internet, Tom Canabarro, co-fundador da Konduto, empresa de antifraude para pagamentos online, e Diogo Cuoco, CEO da Taki Pagamentos - startup com soluções de pagamentos - listaram algumas dicas para ajudar
a comprar com segurança.
1 - Vale a pena esperar a Black Friday?
Segundo Rodrigo Camargo a resposta é sim. "A cada ano as lojas estão fazendo ofertas mais agressivas na Black Friday com objetivo de atrair as pessoas", avalia. O head da Promobit lembra, porém, que não é tudo que está em promoção nessa época, "como a maioria das pessoas acreditam", alerta.
Número de compras em lojas físicas e online deve se igualar na Black Friday 2019
Camargo também salienta que as lojas estão começando a promoção uma semana antes
e se mantém uma semana depois, onde em muitos casos o produto chega a aparecer mais barato do que no dia da Black Friday.
2 - Como saber se realmente está pagando o menor preço?
Segundo Camargo, a melhor forma é usar ferramentas disponíveis na internet que ajudam a saber se o valor está no menor preço . Existem opções como comparadores de preço e comunidades voltadas à economia que vem se tornando cada vez mais relevantes.
O Promobit, por exemplo, conta com usuários que compartilham
ofertas diariamente, que são verificadas para garantir que estão entre os menores valores registrado nos últimos meses", explica o head da empresa.
3 - Quais são os tipos de golpes mais comuns na Black Friday?
"Os mais comuns são descontos muito acima da realidade, onde a loja aumenta o valor anterior para criar uma percepção falsa de desconto", conta Camargo. Para o executivo, outra prática comum e muito perigosa, são as páginas de phishing
. "Quando um site se passa por outro para roubar os dados de compras do consumidor", explica o especialista.
4 - Como se proteger dos golpes?
Para Diogo Cuoco, da Taki Pagamentos, uma maneira dos consumidores se protegerem de golpes virtuais é utilizarem as tecnologias disponíveis para compras na internet.
“Gerar cartões virtuais para compras online
é uma boa pedida, uma vez que o cartão fica disponível somente por um período de uso, definido por cada usuário dentro do aplicativo do banco”, explica Cuoco.
5 - Qual a forma de pagamento mais adequada para a data?
Para Tom Canabarro, co-fundador da Konduto, é muito importante verificar quais as formas de pagamento que são aceitas no e-commerce, especialmente se ele disponibiliza a opção do cartão de crédito .
“Uma loja, para poder receber pagamentos via cartão, precisa apresentar uma extensa documentação. Isso, por si só, já cria uma grande barreira para um fraudador oportunista. O cliente não precisa necessariamente escolher pagar no cartão , mas só de o fato de o estabelecimento oferecer esta opção já significa muita coisa”, ressalta Canabarro.
6 - Por que se atentar as medidas de segurança?
“O consumidor precisa tomar cuidado com e-mails falsos (phishing), manter um antivírus sempre atualizado no computador e no smartphone e nunca deve enviar dados sensíveis de cartão de crédito (número, código CVV e validade) por e-mail, chat ou mensagem de texto”, acrescenta Canabarro.
“Brasileiros são amistosos e acostumados a emprestar o cartão de crédito
para amigos e familiares, a fim de ajudá-los a fazer alguma compra. No entanto, ainda que sejam pessoas de confiança, é preciso acompanhar de perto e saber onde pretendem usar o cartão, para evitar dores de cabeça”, finaliza Diogo Cuoco, sobre o assunto.