Banco Central simplifica regras de depósito e libera R$ 2,7 bilhões na economia
Valor é 0,6% do recolhimento total da instituição financeira, de R$ 435,906 bilhões; ajustes fazem parte de medidas para melhorar sistema financeiro
Por Brasil Econômico |
O Banco Central (BC) simplificou suas regras de recolhimentos compulsórios e, com isso, liberou R$ 2,7 bilhões na economia brasileira. A informação foi divulgada em nota nesta quinta-feira (22) pela instituição financeira.
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Segundo o Banco Central
, as mudanças nas regras tem como objetivo, além de simplificar o processo de recolhimento, de reduzir os custos para o sistema financeiro.
Os recolhimentos compulsórios são a parcela dos depósitos que os bancos devem manter retidos em uma conta no BC. É dessa forma que a autoridade monetária consegue regular a quantidade de dinheiro que está em circulação no mercado, além de ajudar a regular a inflação do País.
De acordo com a instituição, os ajustes nas regras foram feitos tanto para os recolhimentos de depósitos a vista, em que há dinheiro disponível para saque pelo cliente a qualquer momento, quanto para os feito a prazo, quando o dinheiro fica parado no banco, rendendo por determinado período.
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Para compensar essas alterações, as alíquotas ( que são as parcelas de recursos que tem que ser mantidas no BC) para os recursos a vista e a prazo foram reduzidas. Enquanto a alíquiota a vista caiu de 25% para 21%, o valor a prazo foi de 34% para 33%.
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Segundo o banco, essa medida vai liberar R$ 2,7 milhões na economia brasileira
no fim deste ano, o que representa uma pequena parcela (0,6%) do recolhimento total registrado pelo banco, que é de R$ 435,906 bilhões.
A instituição também acrescentou que os ajustes liberaram oito instituições financeiras de menor porte da obrigatoriedade dos recolhimentos.
Ajustes do Banco Central fazem parte de medidas para melhorar o sistema financeiro
Ainda de acordo com a nota, essas mudanças estão no "pilar Crédito mais Barato da Agenda BC+", que é formada por medidas que tornem o crédito mais barato, aumentam a educação financeira, modernizem a legislação e tornem o sistema financeiro mais eficiente.
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O Banco Central também ressaltou que as regras, que antes da simplificação estavam dispersas em 17 documentos, agora fazem parte de apenas duas circulares.