Estimativa para a inflação sobe e chega a 4,15%, aponta Boletim Focus

Enquanto a estimativa para a inflação oficial sobe, a projeção para o Produto Interno Bruto cai; segundo o boletim, o PIB de 2018 deve ser de 1,49%

Em relação a 2019, o mercado financeiro também manteve a estimativa para a inflação das últimas oito semanas, em 4,10%
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Em relação a 2019, o mercado financeiro também manteve a estimativa para a inflação das últimas oito semanas, em 4,10%

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ser de 4,15% neste ano, de acordo com o Boletim Focus publicado nesta segunda-feira (13). A nova estimativa para a inflação é 0,4 ponto percentual superior à  projeção publicada na semana passada pelo Banco Central (BC).

Com o resultado, a estimativa para a inflação oficial se aproxima mais do centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4,50%. Vale destacar que o resultado projetado pelo mercado financeiro ainda segue dentro do limite inferior e superior do índice, que estão, respectivamente, em 3% e 6%.

Em relação a 2019, o mercado financeiro também manteve a projeção das últimas oito semanas, em 4,10%. Enquanto que, para 2020 e 2021, o Boletim Focus registrou a mesma expectativa para o IPCA de 4%.

Como destaca o BC, a projeção para a inflação de 2020 é a única igual à meta central, uma vez que a previsão de meta para o ano que vem é de 4,25%, enquanto que para 2021 é de 3,75%.

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Expectativa para a inflação reflete no PIB

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Além da estimativa para a inflação e para o PIB, mercado também projeta cotação do dólar

Já em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado financeiro reduziu a expectativa do indicador após duas semanas. A marca que antes era de 1,5% passou para 1,49%.

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Por outro lado, para 2019, a previsão para o crescimento econômico  de 2,5% foi mantido pela sexta semana consecutiva. A soma de todos os bens e serviços produzidos no País também é de 2,5% quando diz respeito aos anos de 2020 e 2021. 

A fim de alcançar as metas, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic , que  atualmente está em 6,50% ao ano . Para 2019, o mercado financeiro espera que o indicador encerre o período em 8% ao ano, e permaneça nesse patamar até 2021.

Quando a Selic aumenta, o objetivo do BC é conter a demanda aquecida, o que gera reflexos nos preços, uma vez que juros mais altos encarecem o crédito e estimulam que mais dinheiro fique contido na poupança do consumidor.

Agora, quando a instituição opta por diminuir o índice dos juros básicos, a ideia é fazer com que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

Além da  estimativa para a inflação  e para o crescimento da atividade econômica, o Focus traz a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano e para o fim de 2019.

*Com informações da Agência Brasil