Itaú, Bradesco e Santander indenizarão à vista poupadores que aderirem acordo
Na negociação entre a Febraban e os poupadores sobre os reembolsos relacionados às perdas financeiras sofridas pelos planos econômicos, ficou estabelecido que ressarcimentos acima de R$ 5 mil seriam parcelados; veja
Por Brasil Econômico | (*) |
Os bancos privados Itaú Unibanco, Bradesco e Santander anunciaram que farão o ressarcimento à vista, independente do valor, aos poupadores que sofreram perdas financeiras com os planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991).
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A estimativa é que a compensação injete R$ 12 bilhões na economia e beneficie cerca de três milhões de pessoas. Vale destacar os poupadores já podem fazer um cadastro na plataforma da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para incluir informações sobre o processo a fim de que os pedidos de habilitação sejam analisados pelas instituições financeiras responsáveis pelos reembolsos relacionados às perdas sofridas com os planos econômicos . O site está disponível desde a terça-feira (22) .
Bradesco, Itaú e Santander
“Apesar dos termos fixados neste acordo, sensível ao atual momento econômico, o Bradesco realizará todos os pagamentos à vista”, informou o banco por meio de nota.
O Itaú tomou a mesma decisão e, inclusive, disse que o montante a ser pago já está previsto no balanço da empresa. De acordo com a instituição, a medida deve impactar 170 mil poupadores diretamente, e destacou ainda que o valor total das indenizações dependerá do volume de adesões dos poupadores aos acordos.
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Nos dois casos, os bancos exigem que o valor seja creditado em contas bancárias das próprias instituições.
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Outro banco que adotou a ideia é o Santander, com a ressalva de que o crédito integral será feito conforme o cronograma oficial dos pagamentos. “Quem quiser receber os recursos antes da data prevista em seu lote poderá contratar uma linha de crédito especialmente criada para a antecipação do valor, ao custo de 1,49% ao mês”, propõe aos correntistas.
Bancos estatais
Em relação ao Banco do Brasil , será feita a análise se os poupadores receberão p ressarcimento à vista ou não. Diferente do Itaú, que estima beneficiar 170 mil pessoas, a estatal deve compensar pelo menos 600 mil beneficiários. Uma reserva de R$ 4,53 bilhões já foi feita no balanço para cumprir o acordo.
Já os poupadores que sofreram perdas econômicas com os planos econômicos e que serão reembolsados pela Caixa Econômica Federal terão que ter um pouco mais de paciência. A Caixa decidiu não antecipar os pagamentos e nem oferecer proposta de parcela única, ou seja, o banco irá colocar em prática os termos do acordo fechado entre a Febraban e poupadores, que prevê a compensação em até 24 meses.
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*Com informações da Agência Brasil