Melhora de indicadores econômicos depende do avanço das reformas, diz ministro
Para Dyogo Oliveira, do Planejamento, se a reforma da Previdência não avançar no Congresso, País terá crescimento menor e menos empregos
Por Brasil Econômico | * |
Leia também: Como o acordo entre compensará perdas com planos econômicos
"O cenário econômico está baseado na realização de um conjunto de ações que temos defendido. Como a nossa agenda tem avançado, aprovamos várias reformas ao longo de 18 meses, hoje, a economia está em recuperação", disse. Para o ministro, o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de toso os bens e serviços produzidos no Brasil, terá alta aproximada de 3,5% nos próximos anos caso a reforma da Previdência seja aprovada.
Leia também: Como consultar os gastos do governo com o Painel de Custeio Administrativo
Você viu?
Segundo Oliveira, caso o projeto não passe no Congesso, o PIB se manterá em torno de 1%. "Na medida em que não avance, é evidente que haverá uma correção das expectativas e isso significará menos crescimento, menos emprego e menos renda", analisou. Para aprovar a reforma na Câmara, o governo tem realizado concessões para diversos parlamentares.
"Penso que temos que ir avaliando o cenário, passo a passo, e naquele momento em que a gente considerar que é viável, colocar em votação. Mas essa avaliação não é da equipe econômica, é da articulação política do governo", disse o ministro. Quando questionado sobre a estratégia para alavnacar a infraestrutura, Oliveira afirmou que o objetivo é aumentar a participação privada na estruturação e no financiamento de projetos.
Leia também: Meirelles admite votação da reforma da Previdência no início de 2018
"Focamos no PPI [Programa de Parcerias por Investimentos]. O governo recebeu R$ 30 bilhões em outorgas este ano e foram R$ 69 bilhões em investimentos de infraestrutura. Temos uma carteira com 89 projetos, que representam R$ 103 bilhões em investimentos", disse, após destacar a importância das reformas. Oliveira acrescentou a importância do fluxo de capital externo, que somou R$ 82 bilhões de dólares nos últimos 12 meses.
* Com informações da Agência Brasil.