Governo lança programa para levar startups brasileiras ao exterior
Intitulado StartOut Brasil, programa prevê uma consultoria para até 15 pequenas empresas se prepararem para fazer acordos em outros países
Por Brasil Econômico | * |
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As demais estão programadas para maio, em Berlim; julho, em Miami; e novembro, Lisboa. O lançamento do programa voltado para as startups ocorreu com a participação de representantes dos ministérios das Relações Exteriores e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex-Brasil); da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
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Em cada uma das iniciativas, serão 15 empresas escolhidas em um processo licitatório. As selecionadas contarão com consultoria para se preparar para os negócios e demais tratativas nos países programas que incluem visitar a empresas locais, incubadoras e aceleradoras, além de reuniões, encontros para investidores e apoio pós-missão para definição de estratégia de internacionalização.
Segundo o secretário de Inovação e Novos Negócios do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Vinicius de Souza, os critérios de escolha das empresas levam em consideração entre outros itens o grau de inovação, a capacidade de integração dos projetos ao ecossistema e maturidade das empresas. "Muitas empresas têm tecnologia, mas falta experiência para negociar", afirma.
A consultoria e o apoio às startups, segundo ele, seguirão após o retorno ao Brasil. Segundo a diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, "o programa vai identificar oportunidades, além da capacitação, a mentoria e consultoria especializada e voltadas do acordo com as especificações de cada empresa".
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Também presente no ato, o embaixador do Brasil na China, Roberto Jaguaribe, destacou o potencial do programa pelo fato de que "cada país tem um código de negócios". Para ele, o Brasil precisa recuperar os espaços no mercado globalizado e os chineses podem ser importantes parceiros para a criação de joint-ventures, já que o país "é responsável por 30% do crescimento da economia no mundo.
* Com informações da Agência Brasil.