Brasil registra crescimento da dívida pública em setembro
Elevação na dívida pública aconteceu por conta dos gastos com juros no valor de R$ 27,15 bilhões; dívida externa teve aumento total de 1,22%
Por Brasil Econômico | * |
O Brasil registrou aumento na Dívida Pública Federal em setembro. O valor, que inclui o endividamente interno e externo do País, passou de R$ 3,404 trilhões em agosto para R$ 3,430 trilhões no último mês, segundo informou a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda nesta segunda-feira (23).
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A elevação na dívida pública aconteceu por conta dos gastos com juros no valor de R$ 27,15 bilhões. Por outro lado, em setembro, os resgates de títulos pelos investidores foram superiores às emissões de títulos, em R$ 320 milhões.
Este resultado também foi impactado pela devolução de R$ 15 bilhões em títulos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro Nacional , no final do mês passado. Outros R$ 18 bilhões foram devolvidos em dinheiro em espécie. Por isso, não impactou a divida mobiliária, mas apenas a dívida bruta do setor público. De acordo com o Tesouro, esses recursos são usados exclusivamente para pagamento da dívida.
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Em relação à parte da dívida que pode ser paga em reais, houve ampliação de 0,78% no estoque, passando de R$ 3,286 trilhões para R$ 3,311 trilhões. De acordo com o Tesouro, esse aumento é devido ao pagamento de juros de R$ 25,98 bilhões, compensado em parte pelo resgate líquido, ou seja, mais resgates do que emissões de títulos públicos, no valor total de R$ 46 milhões.
Já o estoque da dívida externa , captada do mercado internacional, teve aumento de 1,22%, encerrando o mês passado em R$ 118,88 bilhões (US$ 37,53 bilhões). A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo.
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Em situações desse tipo, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), a dívida pública poderá fechar este ano entre R$ 3,45 trilhões e R$ 3,65 trilhões.
*Com informações da Agência Brasil