Cenário econômico positivo faz ACSP revisar crescimento do varejo este ano

A Associação Comercial de São Paulo estima que o volume de vendas tenha alta de 1,4% este ano; em julho perspectiva era de queda de 0,4% no ano

Varejo deve ter alta de 1,4% no volume de vendas este ano; redução dos juros e queda da inflação influenciaram a nova estimativa
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Varejo deve ter alta de 1,4% no volume de vendas este ano; redução dos juros e queda da inflação influenciaram a nova estimativa


Estimativa anunciada nesta quarta-feira (18) pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aponta que o volume de vendas do varejo brasileiro deve crescer 1,4% frente ao ano passado. Anteriormente, mais precisamente no mês de julho, a entidade projetou que o setor teria queda de 0,4%.

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Porém, a melhora no cenário econômico, influenciada pela queda da inflação, reverteu à previsão de queda. A estimativa da ACSP refere-se apenas ao varejo restrito, que não contabiliza o segmento de automóveis nem o de material de construção .

“Fechar o ano no campo positivo é uma boa notícia. E a mola dessa recuperação é a queda dos juros e da inflação, juntamente com a base de comparação muito fraca. A retomada é lenta, e não compensará o que foi perdido no ano passado, mas é consistente”, afirmou em nota o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti.

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Comparação 2016

O resultado por ser pequeno, mas é melhor que o apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apurou retração na ordem de 6,2% no ano passado. O pior resultado da série histórica da projeção da ACSP ― iniciada em março de 2007 ― foi em outubro de 2016, quando o indicador sinalizada queda de 6,8%.   

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A análise feita pela entidade do comércio aponta que o setor deve zerar a queda no volume de vendas neste mês de outubro e registrará avanço de 2,3% em março de 2018 na variação em 12 meses. 

A entidade explicou que a projeção para o varejo este ano foi elaborada pelo Instituto de Economia da ACSP baseada nos dados do IBGE , sendo esses considerados oficiais, e da pesquisa que mede o Índice Nacional de Confiança feita pela entidade. A perspectiva de alta contemplará os seguintes segmentos: combustíveis e lubrificantes; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;  tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; livros, jornais, revistas e papelaria; equipamentos e materiais de escritório, informática e comunicação;  outros artigos de uso pessoal e doméstico.

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