Streaming e apps de mensagem impactam receita do setor de telecomunicações
Segunda atividade que mais contribuiu com a receita total foi o transporte rodoviário de cargas; A participação do setor passou de 9,7%, para 10,8%
Streaming e comunicação gratuita, por meio de aplicativos de mensagem, impactaram o segmento de telecomunicações. De acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pelo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor perdeu mais de cinco pontos percentuais de peso na receita operacional líquida no período analisado pela entidade.
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O estudo, que abrange os anos de 2007 até 2015, constatou que no período a atividade respondia por 18,9% da receita nacional, e caiu para 11,3%. Mesmo com a baixa, o setor de telecomunicações não alterou sua posição de maior produtor de receita em 2015, com o saldo de R$ 162 milhões, segundo a Pesquisa Anual dos Serviços (PAS).
Em segundo lugar, a pesquisa apurou que a atividade que mais contribuiu com a receita total foi a de transporte rodoviário de cargas. A participação do setor teve crescimento de 9,7%, em 2007, para 10,8% em 2015.
Já os serviços técnico-profissionais deixaram a segunda colocação no ranking em 2007 e caíram para a terceira em 2015, quando responderam por 10,7% da receita operacional líquida do setor.
Serviços de alimentação ocuparam a quarta colocação em 2015, com representação de 7,7% da receita. O saldo é consequência da elevação de dois pontos percentuais em relação a 2007, ano inicial do estudo.
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Representação
O Sudeste é a região com a maior receita bruta dos serviços, com representação de 64% de tudo o que foi gerado pelo País. A taxa desigual é uma das consequências de a região abrigar 58% das empresas do setor de telecomunicações.
Embora 64% seja um percentual de grande impacto, em 2007, o bolo representativo era ainda maior, de 67,1%.
O Sul foi uma das regiões que mostrou crescimento de participação. Em 2015, a região concentrava 21,9% das empresas e representou 15,1% da receita bruta do setor de serviços. Em terceiro e quarto lugar vieram, respectivamente, o Nordeste e o Centro-Oeste com as receitas nesta ordem 10,5% e 7,6%.
Em relação ao Norte, a Região manteve o percentual de 1,5% das empresas nacionais, e teve queda da receita bruta de 2,9% em 2007, para 2,8% em 2015 da atividade de telecomunicações.
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*Com informações da Agência Brasil