Indústria paulista registra alta no nível de atividade em julho, diz Fiesp
De acordo com a Fiesp, setor cresceu 1% em julho na comparação com o mês anterior; acumulado para os sete meses do ano, porém, indica queda de 3,1%
Por Brasil Econômico | * |
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Na comparação de julho com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 0,4%. No acumulado para o ano, no entanto, a indústria registra queda de 3,1%. Para a Fiesp, o crescimento entre os meses é influenciado por três motivos principais: as vendas reais, que subiram 4,3%, o número de horas trabalhadas na produção (0,7%) e o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), com avanço de 0,6 ponto percentual, na série com ajuste.
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Segundo Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, o consumo é um dos fatores que mais contribuem para o resultado. "Para isso, temos uma inflação em queda, o efeito da liberação dos recursos de contas inativas do FGTS , os juros menores, a demanda externa aquecida, que influencia as exportações. Esse conjunto de fatores sinaliza, apesar de pequena e lenta, recuperação da atividade industrial", disse.
De acordo com Francini, entre abril e julho, a média de crescimento do INA foi de 1%, o que leva a superar a projeção de alta para o ano, de 1,7% para próximo de 2,5%. Ainda de acordo com o levantamento, dos 20 setores industriais pesquisados, 70% cresceram em julho. Os destaques ficaram por conta de produtos químicos, com alta de 2,2% em julho, na série com ajuste sazonal. Os índices de horas trabalhadas na produção tiveram alta de 2,3%. O total de vendas reais cresceu 4,7% e o NUCI teve alta de 0,2 ponto percentual.
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O nível de atividade da indústria de minerais não metálicos avançou 0,4% no mês. As horas trabalhadas na produção subiram 0,2%. As vendas reais tiveram alta de 1,9% e o Nuci cresceu 0,1 ponto percentual. Na área de artigos de borracha e plástico, houve elevação de 1,2% da atividade em julho. As vendas reais avançaram 5,9%, as horas trabalhadas na produção, 2,2%, e o NUCI apresentou crescimento de 0,3 ponto percentual.
* Com informações da Agência Brasil.