Catho causa polêmica ao usar demissão de Rogério Ceni para dar dicas de carreira
Em publicação no Facebook, empresa falou sobre a importância de não aceitar um cargo para o qual o profissional não tem qualificação ideal
Por Brasil Econômico |
04/07/2017 15:28:44
Uma polêmica tomou conta da internet brasileira na última segunda-feira (3). A Catho, empresa de vagas de emprego, aproveitou a demissão do técnico do São Paulo, Rogério Ceni, para fazer uma publicação relacionando o caso à necessidade de se preparar para uma oportunidade profissional e evitar dar "um passo maior que a própria perna".
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No post do Facebook, que levava os leitores para um artigo publicado no site de dicas de carreira da Catho , a empresa escreveu que, "assim como no futebol não se deve começar treinando um time grande, pode não dar certo querer ser chefão em 6 meses".
"Um bom exemplo de que a pressa é inimiga da perfeição é a demissão do Rogério Ceni , ex-técnico e ídolo do tricolor paulista. Por causa dos maus resultados do time, a direção do clube anunciou o rompimento com o treinador. Ceni deixa o cargo após 6 meses, o time na zona do rebaixamento e sem vitória há 6 rodadas no Campeonato Brasileiro", disse a empresa no artigo.
A companhia não deixou de enaltecer as qualidades de Rogério Ceni, mas disse que é preciso se especializar antes de aceitar um cargo tão importante. "A verdade é que quase todo mundo conhece a história do ex-goleiro e reconhece suas qualidades em campo. Não restam dúvidas de que ele era incrível no seu trabalho, mas isso não quer dizer que ele será incrível em tudo o que fizer. Antes de se tornar um mito em uma nova atividade, é preciso investir em aperfeiçoamentos e subir um degrau de cada vez" afirmou empresa.
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A postagem gerou uma série de comentários positivos e negativos – em grande parte de torcedores do São Paulo incomodados com a situação. Confira alguns deles:
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Como respostas a um dos usuários que não gostaram da publicação , a companhia afirmou que o post "é uma reflexão sobre um tema que é bastante comum". "Isso acontece sempre no futebol - lembram do Dunga? - e no mercado de trabalho. A ideia foi aproveitar o gancho para mostrar como podemos aprender mais sobre desenvolvimento da carreira", disse a Catho.