BNDES fecha acordo com bancos para compartilhar garantias em financiamentos
Garantias nos financiamentos são voltadas aos projetos de infraestrutura; Caixa, Banco do Brasil, Santander, Safra e Itaú participam do acordo
Por Brasil Econômico |
Os principais bancos públicos e privados do Brasil selaram um acordo com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a intenção de promover o compartilhamento de garantias nos financiamentos de projetos de infraestrutura. Entre os bancos estão a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Itaú, o Santander e o Safra.
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De acordo com o Banco Nacional, o modelo acordado é inédito nos contratos firmados pela instituição. A expectativa é que o acordo permitirá reduzir custos nas operações de longo prazo. O acordo prevê que os bancos que oferecerem fianças equivalentes a, pelo menos, 40% do total do financiamento, terão direito a compartilhar garantias com o BNDES .
Este novo modelo já entrará em vigor para empréstimos que forem concedidos aos grupos vencedores dos leilões de aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis, realizados em março, e os de rodovias paulistas.
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Valerá ainda para os chamados empréstimos sindicalizados, os concedidos por um sindicato de bancos . O banco informou ainda que a instituição financeira que tiver participação relevante no projeto, individualmente, correspondente a um mínimo de 20%, também terá acesso às garantias.
Para o diretor das áreas de Crédito, Financeira e Internacional do BNDES, Claudio Coutinho, “o compartilhamento de garantias proporcionará a melhor alocação de riscos dos projetos de infraestrutura, aumentando a previsibilidade para os fiadores, potencialmente reduzindo custos”. Ele diz que as regras valerão, em especial, para a etapa de maior risco, que antecede a conclusão das obras de um projeto.
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Desembolsos
Dados informados pelo banco na última semana indicam que os desembolsos do BNDES chegaram ao volume de R$ 27,7 bilhões nos primeiros cinco meses do ano. O resultado é 13% inferior ao de igual período do ano passado. O desempenho da indústria e do comércio e serviços contribuiram para a redução, pois as quedas nos desembolsos dos setores alcançaram 34% e 14%, respectivamente. Somados, os dois segmentos responderam por mais de 40% dos recursos liberados pela instituição entre janeiro e maio.