Demanda do consumidor por crédito registra alta de 7,2% em maio, diz pesquisa

Levantamento da Serasa Experian ainda aponta alta de 18,6% se comparado ao mês de abril; para economistas, demanda cresceu após quedas na inflação

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Para economistas da Serasa Experian, o crescimento da demanda dos consumidores se deve à queda da inflação a da taxa básica de juros, a Selic. Segundo os analistas, estes recuos "estão, aos poucos, devolvendo o estímulo ao consumidor a retornar, ainda que muito, gradualmente, ao mercado de crédito ". De acordo com o levantamento, a maior alta ocorreu nas faixas de renda mais baixas.

Segundo a pesquisa, faixas de renda mais baixas registraram as maiores elevações de demanda por crédito
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Segundo a pesquisa, faixas de renda mais baixas registraram as maiores elevações de demanda por crédito

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Entre os consumidores que ganham até R$ 500, a elevação foi de 9,3% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na faixa entre R$ 500 e R$ 1 mil, o aumento foi de 8,2%. Entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, o crescimento foi de 6,4%. Entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, a alta foi de 5,7%. Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a alta foi de 5,2% e, acima de R$ 10 mil, ficou em 5,8%.

Na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, as faixas de renda mais baixas também registraram as maiores altas na demanda por crédito. Entre os consumidores que recebem até R$ 500 mensais, houve alta de 2,6%. Para os que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil mensais, a elevação foi de 1,9%. O levantamento registrou recuo entre os que ganham mais de R$ 2 mil por mês.

Análise por região

A alta da demanda em maio na comparação com o mesmo período do ano passado ocorreu em todas as regiões do País. As maiores foram na região Norte (12,3%), Nordeste (8,6%) e Sul (8,1%). No Sudeste, a expansão foi de 6,7% e no Centro-Oeste, de 2,2%. Nos primeiros cinco meses do ano, a demanda registra retração somente no Centro-Oeste (-2,6%).

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As demais regiões apresentaram crescimento na procura do consumidor por crédito, com o Nordeste em primeiro lugar, com alta de 3,1%. Em seguida, estão Sul (1,9%), Norte (1,3%) e Sudeste (0,5%).

* Com informações da Agência Brasil.