Mercado financeiro reduz projeção da inflação para 3,71%, diz Banco Central
A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, caiu de 0,50% para 0,41% em 2017
Por Brasil Econômico | (*) |
O Boletim Focus, análise das estimativas do mercado financeiro feito pelo Banco Central, apontou que os economistas reviram para baixo a projeção para a inflação deste ano. No boletim da semana passada o indicador sinalizado pelo mercado era de 3,910%, nesta segunda-feira ele é de 3,71%.
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Já a perspectiva para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2018 passou de 4,40% para 4,37%, informou o Banco Central . Ressaltando que o centro da meta da inflação é de 4,5%, tendo como limite mínimo 3% e o máximo 6%.
Outra estimativa que também apresentou queda no Boletim Focus desta semana foi o do crescimento econômico, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB). Os economistas, na semana passada, falavam em PIB em alta de 0,50%, já está semana ele tem previsão de 0,41%. Para o próximo ano, a projeção de crescimento da economia passou de 2,40% para 2,30%.
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Juros
A estimativa para a taxa básica de juros, a Selic, permaneceu inalterada. Os economistas acreditam que o juro encerrará 2017 e 2018 em 8,5%. No momento a Selic é de 10,25 ao ano e vale ressaltar que a taxa de juro s é um dos instrumentos usados pelo governo e sua equipe econômica para influenciar a economia e, consequentemente, a inflação.
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Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo assim, o controle sobre a inflação.
Outras projeções
Os economistas apontaram ainda que a perspectiva para a cotação do dólar permaneceu estável de uma semana para outra ao ficar em R$ 3,30. Para o ano que vem o mercado financeiro estima que a moeda norte-americana fechará o ano em R$ 3,40.
Para finalizar os economistas ouvidos pelo Banco Central reviram, para cima, a previsão de entrada de investimentos estrangeiros no País. Após apresentar duas quedas consecutivas, a perspectiva passou de US$ 78 bilhões para US$ 80 bilhões. Para o próximo ano, o mercado também elevou a previsão de entrada de investimentos estrangeiros, ele passou de de US$ 78,75 bilhões para US$ 80 bilhões.
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