Feirão da Casa Própria movimentou mais de R$ 10 bilhões no final de semana
Balanço da Caixa Econômica Federal apontou que foram negociados 51.436 contratos e o evento contou com a participação de 200 mil consumidores
Por Brasil Econômico |
Em três dias a Caixa Econômica Federal, por meio do Feirão da Casa Própria, movimentou R$ 10,2 bilhões em negócios. O evento realizado em 11 cidades recebeu quase 200 mil pessoas em busca da realização do sonho da casa própria.
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Em balanço, a Caixa Econômica Federal afirmou que de sexta-feira (26) até domingo (29) foram fechados e encaminhados 51.436 contratos. O Feirão da Casa Própria do último final de semana contou com a participação de 548 construtoras, 185 imobiliárias além de 261correspondentes imobiliários Caixa, que auxiliaram os compradores em relação ao processo de financiamento.
São Paulo foi a cidade com a maior arrecadação devido aos mais de 15 mil contratos assinados na data. Os negócios movimentados no feirão somaram a cifra de R$ 3 milhões. A capital paulista também foi o local com o maior número de visitantes, com 36.045 consumidores atrás da casa própria. Nos dias 23 a 25 de junho, Brasília Curitiba e Fortaleza recebem o evento.
Como financiar
Não deu para participar do Feirão, mas já tem em vista aquele imóvel dos sonhos? O Brasil Econômico listou o que é necessário para o financiamento imobiliário ; confira:
O primeiro passo é procurar uma instituição financeira. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal costumam ter taxas mais atrativas, ainda mais para quem quiser manter relacionamento (ter conta corrente, cartão de crédito e afins) com a instituição. Os bancos privados também oferecem linhas de crédito imobiliário, logo, usar o simulador de crédito que são ferramentas abertas a todos os consumidores no site desses bancos, pode ajudar a ter uma ideia sobre as taxas.
Encontrou o banco que ofereceu a menor taxa? Agora é a hora de entregar os documentos para que a instituição possa fazer a análise de crédito e a condição de pagamento. Documentos pessoais como o RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento, comprovante de renda e a declaração de imposto de renda, caso declare, devem ser entregues ao banco.
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Quem trabalha com carteira assinada deve levar os comprovantes emitidos pela empresa pagadora. Já quem é autônomo a forma de comprovação é diferente: extrato bancários que comprovem o rendimento mensal ou a Declaração Comprobatória de Recepção de Rendimentos (Decore), caso tenha um CNPJ vinculado ao seu nome, podem ser usados.
Documentos
Com os documentos entregues ao banco, os interessados no financiamento vão passar por uma análise de crédito. As instituições financeiras vão consultar a Serasa e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e analisar a capacidade de pagamento. A prestação do imóvel não pode ser superior a 30% da renda bruta familiar.
Nessa hora documentos do imóvel em que está interessado devem ser entregues ao banco também. Essa é responsabilidade dos atuais proprietários ou das construtoras, caso o imóvel seja novo. Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e Dívida Ativa da União ou Certidão Conjunta Positiva com Efeito de Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e Dívida Ativa da União, são exigidos pelos bancos.
Converse com o banco
Existem formas diferentes para a contratação de um financiamento. Podem ser usado os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Para decidir qual sistema de crédito utilizar converse com o consultor do banco que está auxiliando na contratação do financiamento. Com ele você poderá tirar dívidas já que o FGTS e o SBPE têm limites e taxas distintas.
As construtoras também oferecem linhas de financiamento de imóvel, mas, depende de cada empresa. Se for optar por essa forma de financiamento, faça muita pesquisa e não compre por impulso. Ter o auxílio de um advogado antes de assinar qualquer contrato, também é dica valiosa nesse momento para que o sonho da casa própria não se torne um grande pesadelo.
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