Dólar cai 3,9% e fecha em R$ 3,26 depois de maior alta desde 1999
Na quinta-feira (19), cotação da moeda dispara e terminou com alta de 7,9%, cotada a R$ 3,38; Bovespa teve alta de 1,69%, com 62.639 pontos
Por Brasil Econômico | * |
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Na quinta, a cotação da moeda disparou e terminou o dia com alta de 7,9%, cotada a R$ 3,38, mesmo com a intervenção do Banco Central, que realizou quatro leilões de swap cambial tradicional, isto é a venda de dólares no mercado futuro. Eles servem para segurar a alta ou forçar a queda do dólar em períodos de volatilidade. Nesta sexta, o BC continuou a realizar intervenções no mercado de câmbio.
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A autoridade monetário realizou a operação nesta sexta e deverá fazer o mesmo na segunda (22) e na terça-feira (23). As altas significativas prejudicam, principalmente, os consumidores, já que a moeda norte-americana traz impacto ao preço de matérias-primas de produtos largamente consumidores no Brasil, como o trigo para o pãozinho, por exemplo, que passa a custar mais caro.
Quem está pensando em viajar para o exterior também é prejudicado, já que o aumento nos preços já se dá nas despesas básicas, como passagens, hospedagens e uso de cartões de crédito internacionais. Caso o consumidor não faz planejamento prévio, orçando todos os custos e poupando mês a mês, o ideal é deixar a viagem para outro momento.
Bolsa tem leve recuperação
A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) também teve recuperação de parte das perdas de ontem, quando o principal indicador, o Ibovespa, registrou queda de 8,8%. Neste último pregão da semana houve alta de 1,69%, com 62.639 pontos. Na manhã de ontem, sob o impacto das revelações da delação, as negociações na bolsa chegaram a ser suspensas por meia hora. A medida, chamada circuit breaker , ocorre quando as perdas na Bovespa ultrapassam os 10%. Na quinta, o Ibovespa chegou a cair 10,6%.
* Com informações da Agência Brasil.
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