General Motors coloca 1,5 mil colaborados em layoff no mês de junho
Os contratos ficarão suspensos até 4 de novembro, com os salários sendo pagos, em parte pela empresa e em parte pelo governo federal; entenda
Por Brasil Econômico | (*) |
A queda nas vendas, menor concessão de crédito e consumidor endividado tem prejudicado as montadoras de automóveis no País. A crise afetou tanto o setor que a General Motors colocará 1,5 mil trabalhadores de sua fábrica em São José dos Campos, interior de São Paulo, entram em layoff no mês de junho.
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A suspensão temporária de trabalho, conhecida como layoff
, começa em cinco de junho e tem previsão de terminar até o dia 4 de novembro deste ano. Em nota oficial enviada à imprensa na terça-feira (16), o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, informou que foram meses de negociação para tentar garantir o emprego dos metalúrgicos da GM e que a suspensão temporária garantirá o emprego dos mesmos até fevereiro de 2018.
O sindicato informou também que a montadora não queira garantir o emprego dos profissionais da planta em São Jose. “Desde o início das negociações, a GM vinha insistindo em abrir layoff sem dar garantia de emprego para os trabalhadores. O caso chegou a ser objeto de duas audiências no Tribunal Regional do Trabalho – 15ª. Região, em Campinas”, disse.
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Foi informado ainda que os metalúrgicos que participarão do layoff de cinco meses farão cursos de qualificação. A proposta da suspensão do trabalho mais a realização da reciclagem foram aprovadas em assembleia realizada na terça-feira (16) com os trabalhadores da fábrica. O local emprega cerca de 5 mil profissionais e produz os modelos S10 e a Trailblazer.
Reinvindicações
Ainda segundo o sindicato a luta não acabou já que agora começam as negociações para garantir que os funcionários recebem participação nos lucros da GM. “A luta na fábrica vai continuar, agora pela Participação nos Lucros e Resultados ( PLR ). Os metalúrgicos também aprovaram a mobilização contra os ataques programados por Michel Temer. No dia 24, vamos ocupar Brasília contra as reformas trabalhistas e da Previdência e pela revogação da lei da terceirização”, afirma o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros.
Em fevereiro, a GM havia aplicado o layoff a 2,2 mil empregados na mesma unidade. No acumulado de janeiro a março, a montadora vendeu 72,4 mil veículos, segundo balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. O número representa um crescimento de 3,6% diante do comercializado no mesmo período em 2016.
*Com informações da Agência Brasil
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