Inflação de famílias com renda de até 2,5 salários mínimos recua em abril
Com uma variação de 0,11%, Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) apresentou resultado 0,45 ponto percentual menor no mês de abril
Por Brasil Econômico |
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta sexta-feira (5) uma variação de 0,11% sofrida na inflação para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) no mês de abril.
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De acordo com a FGV, o resultado registrado no quarto mês do ano foi 0,45 ponto percentual (p.p) menor do que a taxa apurada em março, quando o índice variou 0,56%. Desse modo, o indicador acumulou acréscimo de 1,30% no ano e de 3,64% nos últimos 12 meses.
Também em abril, o Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR) apresentou variação de 0,12%. Com isso, a taxa do indicador ficou em 4,17%, nível superior ao registrado pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1.
Grupos e classes de despesa
Três das oito classes de despesa pertencentes ao índice registraram baixa em suas taxas de variação, como é o caso de habitação, que decresceu de 1,22% para -1% no mês. Vestuário também variou negativamente, indo de 0,11% para -0,65%, assim como despesas diversas, ao passar de 1,01% para 0,02%.
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Nestes grupos, as maiores contribuições para o movimento negativo partiram de itens como tarifa de eletricidade residual, ao passar de 5,75% para -7,83%, roupas, indo de -0,27% para -0,73% e cigarros, que variou de 1,33% para 0,00%.
Por outro lado, o grupo saúde e cuidados pessoais apresentou alta, indo de 0,61% para 1,27%, assim como comunicação, indo de -1,53% para 0,58%, alimentação, de 0,60% para 0,71%, transportes, passando de -0,15% para 0,12% e educação, leitura e recreação, indo de -0,19% para -0,02%.
Segundo o levantam da FGV, nestas classes de despesa, o item medicamentos em geral foi o maior destaque, ao variar de 0,12% para 2,46% no mês de abril. Tarifa de telefone residencial também apresentou um desempenho melhor, ao passar de -3,40% para -0,24%, assim como hortaliças e legumes, indo de 3,97% para 14,42%, tarifa de transporte de van e similares, passando de 0,20% para 5,94% e passagem aérea, indo de -5,75% para -4,10%, respectivamente.
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