Índice de Preços da FGV sofre variação negativa de 0,99% em abril

De acordo com a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também apresentou variação negativa, passando de 0,52% para -0,99%

Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado pela FGV também registra decréscimo em abril, com taxa de 0,21%
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Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apurado pela FGV também registra decréscimo em abril, com taxa de 0,21%

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta quarta-feira (19) uma variação negativa de 0,99% sofrida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) no segundo decêndio de abril. Em relação ao decêndio do mês de março, período abrangente ao intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência, o resultado foi de 0,08%.

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A pesquisa da FGV também mostrou que no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) a variação foi de -1,60%, também no segundo decêndio do mês. Ainda no mesmo período, a taxa de variação dos bens finais passou de -0,22% para 0,27%, sendo a maior contribuição do subgrupo combustíveis para o consumo, a qual a taxa variou de -3,98% para 0,12%.

No que se diz respeito à taxa do grupo bens intermediários o resultado passou de -0,27% para 0,74%, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa foi de 0,21% para -0,67%.

O índice de matérias-primas brutas apresentou variação de -4,62% ante a taxa de 0,28% registrada no terceiro mês do ano.  Minério de ferro, soja e milho foram apontados como os principais contribuintes para o movimento do indicador, ao passarem de 5,92%, -4,19% e -3,92% para -3,83%, -8,60% e -13,22%, respectivamente.

Por outro lado, cacau foi o item que mais se destacou positivamente ao variar de -10,86% para 6,06%, assim como trigo, que passou de -1,77% para 0,49% e pedra calcária, de 0,00% para 4,05%.

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IPC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que variou 0,30% no mês também apresentou quedas em suas taxas de variações: habitação, ao passar de 0,64% para 0,21%; vestuário, de 0,41% para -0,50% e despesas diversas, de 0,67% para 0,43%.  Nestas classes de despesa, destacaram-se os itens tarifa de eletricidade residencial, roupas e cigarros, indo de 2,88%, 0,29% e 1,03% para -0,48%, -0,51% e 0,31%, respectivamente.

Em contrapartida, houve acréscimo nas variações dos grupos alimentação, ao passar de 0,16% para 0,78%, saúde e cuidados pessoais, de 0,53% para 0,86%, educação, leitura e recreação, de -0,40% para 0,25% e comunicação, de -0,55% para 0,86%.

Como os principais contribuintes para os resultados ficaram as taxas dos itens hortaliças e legumes, passando de 0,75% para 10, 96%, artigos de higiene e cuidado pessoal, de 0,19% para 1,39%, passagem aérea, de -21,64% para 8,82% e tarifa de telefone residencial, indo de -2,17% para -1,03%.

Vale ressaltar que quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram quedas em suas taxas, sendo o grupo transportes o maior contribuinte, ao passar de 0,45% para -0,34%, assim como o item gasolina que vairou de -0,19% para -1,94%.

INCC

De acordo com a FGV, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação negativa de 0,09% ante a taxa de 0,52% obtida em março. Enquanto o índice referente a materiais, equipamentos e serviços variou -0,19%. O índice que representa o custo da mão de obra se manteve estável em abril, com o resultado de 0,79%.

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