Indústria paulista gera 9,5 mil postos de trabalho em março, diz Fiesp
Pesquisa da Fiesp registrou acúmulo de saldo positivo nos empregos da indústria paulistana no 1º trimestre, com 13,5 mil vagas e variação de 0,62%
Por Brasil Econômico |
Segundo informações da Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo, divulgadas nesta terça-feira (18) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), o nível de emprego da indústria paulista registrou variação positiva de 0,45% em março, com a geração de 9,5 mil postos de trabalho, sem ajuste sazonal. Se levado em consideração o ajuste, há recuo de 0,12%.
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A Fiesp apontou o setor de açúcar e álcool, aquecido por conta do período de safra agrícola, como o principal contribuinte para o resultado positivo em março, após um mês de quedas. Com isso, o primeiro trimestre do ano acumulou saldo positivo de 13,5 mil vagas na indústria paulista, com variação de 0,62%. Enquanto que no ano passado, esta variação era negativa, com 1,33%.
“O resultado positivo de março mais que compensou a queda verificada em fevereiro. Estas oscilações são normais e mostram que o emprego tende a se estabilizar”, afirmou o gerente do Depecon, Guilherme Moreira.
Setores e regiões
Entre os 22 setores pesquisados, 8 apresentaram resultados positivos, 12 negativos e 2 se mantiveram estáveis. Os segmentos de coque, petróleo e biocombustível e produtos alimentícios foram os destaques dos registros positivos, com 7,31% e 2,47%, respectivamente.
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Já do lado negativo, o segmento que mais apresentou demissões, foi o de produtos diversos, com 1,82%, assim como o de impressão e reprodução de gravações, com baixa de 0,98%.
Nos resultados regionais, o estado de São Paulo apresentou a maior variação na situação de emprego, com 0,45%, seguida do interior paulista, com 0,82%. Por outro lado, a Grande São Paulo recuou 0,53% no mês.
A variação positiva foi observada também em 16 diretorias regionais. Piracicaba apresentou 3,13%, com influência do setor de produtos alimentícios, com 11,47% e máquinas e equipamentos, com 1,30%. Enquanto Jaú variou 2,98%, sendo impactada pelos produtos alimentícios, com 6,41% e artefatos de couro e calçados, com 3,09%. Já Limeira apontou resultado de 2,56%, influenciado por produtos diversos, com 15,63% e coque, petróleo e biocombustíveis, com 8,09%.
No que se diz respeito às variações negativas, a pesquisa da Fiesp evidenciou Botucatu, com 1,58%, influenciada por produtos de metal, com 40%, Santa Barbára D’Oeste, com 1,54%, impactada por produtos de metal e produtos de borracha e plástico, com respectivamente, 7,21% e 5,20% e Sorocaba, com 1,49%, impulsionada por máquinas e equipamentos, com 16,74% e produtos de metal, com 5,21%.
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