Páscoa deve gerar 2 mil vagas de emprego temporárias, diz Fecomercio-SP
Segundo estimativa da Fecomercio-SP, segmentos de supermercados e lojas especializadas serão os maiores contratantes ao longo do período da Páscoa
Por Brasil Econômico |
Sendo considerada a primeira data do ano a exigir um planejamento mais detalhado por parte do comércio varejista, para adequação de caixa, estoque e quadro funcional, estima-se que nessa Páscoa cerca de 2 mil postos de trabalho sejam gerados. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), os segmentos de supermercados e lojas especializadas serão os maiores contratantes.
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De acordo com a estimativa da Fecomercio-SP , mesmo que em caráter temporário, a contratação deste grupo pode ser explicada pela redução significativa feita nos postos de trabalho do varejo. O ocorrido foi causado pela alta das promoções dos estabelecimentos, bem como pela melhoria na própria confiança dos empresários e consumidores.
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Contratações
A assessoria econômica da Federação informou que as lojas já começaram seus processos de contratação e devem encerrá-los até a primeira semana de abril. É esperado que os hipermercados recrutem dois terços destas contratações, uma vez que a Páscoa modifica a rotina de comercialização dos alimentos.
Entre os alimentos mais produzidos estão o chocolate e o peixe, por serem considerados itens tradicionais da data sazonal. O ramo de brinquedos também é uma aposta para movimentar outras atividades no período.
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A projeção no número de empregos temporários, de acordo com a entidade, evidencia as últimas movimentações do mercado de trabalho do varejo. Vale lembrar que em 2016, o cenário foi marcado por uma onda de estabilidade na geração de empregos em supermercados, que apresentou redução no começo deste ano.
Um quadro menor de funcionários exige dos varejistas uma maior contratação para que as demandas dos consumidores sejam atendidas durante o período. No ano passado, a contratação de temporários não apontou números significativos, já que a tendência conjuntural era de retração do mercado de trabalho varejista, o que também incluiu o segmento de alimentação e bebidas.
Para a Fecomercio-SP, a Páscoa de 2017 pode superar a do ano passado em relação a geração de empregos. Porém, ressalva que a expectativa é menor se comparada aos resultados obtidos em 2014 e 2015, passagem a qual a contratação para postos temporários atingiu 3 mil vagas no varejo paulista.
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