Índice de preços da FGV avança 0,08% no segundo decêndio de março

Em fevereiro, a variação sofrida pelo IGP-M da FGV, mediante ao intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência foi de 0,02%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) da FGV apresentou variação de 0,52% em março
Foto: iStock
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) da FGV apresentou variação de 0,52% em março

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgou nesta sexta-feira (17) os resultados do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) que registrou variação de 0,08% no segundo decêndio de março.

Leia também: Veja 13 dicas de como economizar na compra de imóveis

Em fevereiro, a variação sofrida pelo IGP-M da FGV , que compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência, foi de 0,02%.

IPA

Já o índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou de -0,08% no segundo decêndio de março ante a -0,15% do mês anterior. A taxa de variação dos bens finais passou de -0,73% para -0,22%, cuja maior contribuição partiu do subgrupo alimentos in natura, ao passar de -4,03% para 3,03%.

Em relação ao grupo bens intermediários, a variação passou de 1,10% para -0,27% em março, com destaque para o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, onde a taxa foi de 2,09% para -3,08%.

O índice referente a matérias-primas brutas variou 0,28% no mês. Em fevereiro a variação foi de -0,80%. Os itens que mais influenciaram no movimento do indicador foram minério de ferro, ao passar de -1,38% para 5,92%, aves, de -7,52% para 1,09% e leite in natura, de 0,08% para 4,83%.

Você viu?

Em contrapartida, apresentando recuo ficaram os itens laranja, mandioca e café, variando de 14,88%, 11,01% e 2,63% para 2,60%, -2,03% e -2,88%, respectivamente.

Leia também: Depressão e desânimo atinge 59% dos desempregados, diz SPC Brasil

IPC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,32% no segundo decêndio de março, contra 0,36% no mesmo período do mês anterior, com decréscimo de 3 das 8 classes de despesas que integram o indicador. O grupo educação, leitura e recreação foi considerado o maior contribuinte, ao passar de 2,27% para -0,40%. Nesta classe, o item cursos formais também recebeu destaque, indo de 3,24% para 0,06%.

Os grupos comunicação e transportes e os itens tarifa de telefone residencial e tarifa de transportes de van e similares também registraram recuos de 0,27%, 0,51%, -011% e 11,86% para -0,55%, 0,45%, 2,17% e 0,00%.

 Por outro lado, houve aumento na taxa de variação do grupo alimentação, que passou de -0,27% para 0,16%, assim como habitação, indo de 0,31% para 0,64%, vestuário, de 0,22% para 0,41%, despesas diversas, de 0,25% para 0,67% e  saúde e cuidados pessoais, variando de 0,47% para 0,53%.

Nestas classes de despesa, o comportamento de itens como hortaliças e legumes foi evidenciado, ao variar de -2,03% para 0,75%. Tarifa de eletricidade residencial também chamou atenção, indo de -0,03% para 2,88%,  assim como roupas, passando de -0,09% para 0,29%, cigarros, de 0,00% para 1,03% e medicamentos em geral, indo de -0,08% para 0,24%.

INCC

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) da FGV apresentou, também no segundo decêndio de março, variação de 0,52%, ante a taxa de 0,35% de fevereiro. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços apontou variação de 0,21%, menor do que o 0,58% obtido no mês anterior. Já a taxa do índice que representa o custo da mão de obra variou 0,79% no mesmo período, contra 0,16% de fevereiro.

Leia também: Postos de trabalho criados em fevereiro foram puxados pelo setor de serviços